Assistente Social Em Práticas Integrativas Complementares.

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Ciências Tradicionais Holisticas

terça-feira, 6 de setembro de 2011

OUVINDO O ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI.

 "A GENTE TEM UMA VOZ, MAS ALGUÉM ESCUTA
ELA? NINGUÉM. A NOSSA VOZ É A VOZ DO RAP"
Adolescentes envolvidos com drogas no contexto de medidas sócioeducativas) nos ensinou que, para conhecer o universo destes adolescentes, era preciso ouvir sua voz.
Uma das maneiras de fazer isso, por sugestão dos próprios adolescentes, foi a escuta e o entendimento das letras das músicas de "rap" que eles invariavelmente pediam que colocassem, como fundo musical, durante todas as oficinas.
O "rap" foi o estilo musical eleito por unanimidade  por  estes  adolescentes.  Compreendendo  que  essas  letras  traduziam  sentimentos,  valores  e ambições desses adolescentes, decidimos promover um espaço para que eles pudessem expressar-se  livremente por meio da criação de letras que tratassem sobre temas de suas próprias vidas, suas aventuras e desventuras.
Portanto, essas oficinas tinham por objetivo conhecer a história - real ou fantasiada - e o projeto de vida dos
adolescentes retratados nas produções das letras, assim como, nos registros obtidos por meio das observações dos  terapeutas.
Foram  realizados  12  encontros  quinzenais,  com média  de  oito  adolescentes  por  encontro, durante seis meses, no Centro de Desenvolvimento Social de Brasília.
A metodologia de trabalho inspirou-se na terapia comunitária com  referencial  teórico-prático do psicodrama.
A atividade alcançou o seu propósito de construção de  textos de significativo  conteúdo psicossocial, viabilizou a  reconstrução de novas possibilidades que não aquelas apresentadas como fatalmente as únicas possíveis em suas vidas, além de ter mobilizado recursos

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