Vivemos hoje na terapia familiar a uma multiplicidade de abordagens, tantas quantos
forem os terapeutas em questão. Contudo, a ausência de um purismo de abordagens não significa
uma anarquia epistemológica se considerarmos os marcos referenciais da pós-modernidade como
seus denominadores comuns. Uma coerência epistemológica une as práticas pós-modernas de
terapia em torno de alguns pressupostos teóricos comuns que organizam a ação dos terapeutas:
• A consciência de que o terapeuta co-constrói no sistema terapêutico, em ação conjunta
com a família, a definição do problema e das possibilidades de mudança;
• A crença de que toda mudança só pode se dar a partir da própria pessoa e da sua
organização sistêmica autopoiética, sendo responsabilidade e especialidade do terapeuta a
organização da conversação terapêutica;
• A mobilização dos recursos da família, da comunidade, das redes de pertencimento,
legitimando o saber local de pessoas e contextos;
• Uma concepção não essencialista de self, compreendido como construído no contexto das
relações e práticas discursivas;
• A visão da pessoa como autora de sua história e existência, competente para a ação, para
o agenciamento de escolhas a partir de um posicionamento auto-reflexivo, moral e ético,
podendo criar e expandir suas possibilidades existenciais;
• A ênfase sobre os significados socialmente construídos na linguagem e nos espaços
dialógicos, sendo construídos nos discursos emergentes e, ao mesmo tempo, responsáveis
por suas transformações;
• A crença no diálogo, definido como um cruzamento de perspectivas, como uma prática
social transformadora para todos os envolvidos, independente de seu lugar como terapeuta
e cliente;
• A ênfase nas práticas de conversação e nos processos de questionamento como recurso
para gerar reflexão e mudança, conforme expande os horizontes de terapeutas e clientes;
• A adoção de postura hermenêutica em que a compreensão é co-construída
intersubjetivamente pelos participantes da conversação;
• A ênfase muito mais no processo do que no conteúdo das histórias, compreendendo as
narrativas como locais e, portanto, idiossincráticas.
Refletindo sobre o panorama atual da Terapia Familiar podemos considerar que sua
consistência decorre de uma epistemologia unificadora pós-moderna apoiada numa hermenêutica
contemporânea construída na intersubjetividade, envolvendo a pessoa do terapeuta como co-
construtor das realidades com as quais trabalha. A prática dessas terapias ditas pós-modernas
envolve um trânsito do terapeuta entre teoria e prática de modo epistemologicamente coerente, de
acordo com os meios que se lhe apresentem mais úteis e despertem seu entusiasmo e criatividade
enquanto interlocutor qualificado.
Enquanto uma prática social transformadora esta terapia se organiza a partir dos contextos
locais e das histórias culturais de distintas comunidades lingüísticas. O respeito pela diversidade e
multiplicidade de contextos com seus saberes locais implica numa terapia construída a partir da
aceitação da responsabilidade relacional do terapeuta, legitimando os direitos humanos de bem
estar e de exercício da livre escolha.
Os imensos desafios que se apresentam para o terapeuta, vindos do campo da saúde
mental, das instituições voltadas para o cuidado e tratamento da pessoa, dentro de uma
perspectiva pós-moderna, convidam para a humildade na construção do conhecimento e
conduzem, cada vez mais para uma ação transdisciplinar numa instância de trocas colaborativas
entre os distintos domínios de saber e no uso de técnicas como recursos a serviço do bem estar. O
caráter auto-referencial e de reflexividade presente nas terapias pós-modernas, desafiam o
terapeuta a tornar explícitos os seus pré-juízos, os seus valores, suas opções ideológicas, nos
limites da sua subjetividade, estabelecendo parâmetros para a clínica que pratica harmonizando
de forma estética teoria e prática a serviço do bem estar das famílias que atende.

O que é e para que serve a Terapia Natural ou Holística que hoje é conhecida e chamada oficialmente como Terapia Complementar? A visão da Terapia Complementar tem como fundamento a relação de harmonia que se faz entre o homem e o Universo. Na visão holística somos um todo em três - mente, corpo e espírito e quando em ordem e equilíbrio somos saúde holística e perfeição natural.
domingo, 11 de setembro de 2011
A terapia narrativa de Michael White
Situando-se também sob o guarda-chuva da pós-modernidade, a Terapia Narrativa
proposta por Michael White e sua equipe do Dulwich Centre de Adelaide na Austrália, define-se
como um enfoque respeitoso, não culpabilizador que considera as pessoas como especialistas em
suas vidas. Embora apresente diretrizes específicas para o terapeuta colocar-se em conversação
com as pessoas, famílias e comunidades, esta terapia narrativa organiza-se também
dialogicamente em mútua colaboração entre o terapeuta e todos os participantes do processo
terapêutico. Os organizadores temáticos das conversações são dados pelas preferências das
pessoas consultantes, às quais o terapeuta procura conhecer e se adaptar. Perguntas sobre o
andamento da conversação, os caminhos que estão sendo percorridos, caminhos alternativos
possíveis e preferidos, permitem ao terapeuta orientar-se por um território em que a pessoa em
terapia coloca-se como cicerone. Os constantes ajustes de rota permitem não só respeitar os
interesses das pessoas como também os seus conhecimentos – como insiders – numa atitude
respeitosa e legitimadora por parte do terapeuta.
Esta terapia narrativa enfatiza a desconstrução das histórias dominantes e das práticas
subjugadoras do self que, cristalizadas nos relatos sobre as vidas e identidades, restringem as
possibilidades existenciais e têm o status de verdades sobre as pessoas e suas vidas. Começando
pelo mapeamento dos efeitos do problema sobre a vida da pessoa, as relações, as perspectivas de
futuro e a visão de si mesma, o terapeuta desenvolve uma conversação especial que promove o
resgate das identidades dos domínios do problema, bem como a memória de que os problemas
são construídos nos contextos das experiências vividas. A proposta de externalização, situando a
pessoa e o problema como entidades distintas, contribui para desessencializar o self, ao tornar
conhecidos os contextos organizadores das narrativas opressoras das quais as pessoas constroem
empobrecidas visões de si mesmas e restritas possibilidades existenciais (GRANDESSO, 2002;
2006b). Partindo do pressuposto teórico de que a experiência é muito mais rica do que qualquer
possibilidade narrativa (BRUNER, 1997), o terapeuta procura por acontecimentos extraordinários
que contradigam as histórias dominantes, apresentando áreas da vida da pessoa livres da
influência do problema e que descrevam um sentido de agência e competência. Ao resgatar a
memória de episódios vividos que contradizem as histórias dominantes, o terapeuta promove uma
conversação de re-escritura das histórias de identidade, ao incluir nas novas narrativas aspectos
negligenciados pelas histórias dominantes. A reconstrução narrativa decorrente do trabalho
terapêutico caracteriza este modelo de terapia como sendo de re-autoria da autobiografia.
Considerando-se que as histórias são construídas e legitimadas no mundo da vida, o terapeuta
narrativo pode fazer-se valer de participantes convidados pela pessoa em terapia, funcionando
como testemunhas externas das novas versões de identidade fora dos domínios do problema.
Pessoas vivas ou mortas que por alguma razão foram referências importantes para a pessoa no
passado, podem ter resgatadas suas vozes, fazendo-se presentes ou na imaginação, através dos
processos de questionamento ajudando não só a construir histórias mais ricas como a ancorá-las.
Assim, considerando a vida como se fosse um clube, influenciado pelo trabalho da antropóloga
cultural Bárbara Myerhoff que trabalhou com uma prática conhecida como cerimônia de
definição6
, uma prática narrativa nesses moldes, favorece a abertura para mundos mais ricos, ao
promover a polifonia vinda de diferentes contextos de relação.
Embora essa prática de terapia conte com muitos recursos de conversação – conversações
externalizadoras, conversações de re-autoria, conversações de re-associação (do inglês re-
membering), uso de testemunhas externas, rituais terapêuticos, cerimônias e documentos – cada
processo terapêutico é único e como diz Morgan (2000), muitos são os caminhos possíveis,
cheios de bifurcações, idas e vindas, cada passo conduzindo a um novo horizonte possível e cada
pergunta a uma nova versão de vida.
O trabalho criativo do terapeuta narrativo na construção de “mapas narrativos”
(WHITE, 2007), exige do terapeuta uma postura de escuta atenta e de paciência para as idas e
vindas nos andaimes que alicerçam e sustentam as novas narrativas. Apoiado nas idéias de
Michel Foucault, White define o terapeuta narrativo como uma espécie de ativista sociopolítico
que denuncia práticas culturais colonizadoras que marginalizam pessoas e comunidades em nome
de discursos normatizadores e dominantes. Todo o trabalho de Michael White, David Epston, Jill
Freedman e Gene Combs, ilustram essa prática de terapia libertadora (WHITE, 1988; 1991; 1993;
2004; 2007 WHITE & EPSTON, 1990; FREEDMAN & COMBS, 1996).
proposta por Michael White e sua equipe do Dulwich Centre de Adelaide na Austrália, define-se
como um enfoque respeitoso, não culpabilizador que considera as pessoas como especialistas em
suas vidas. Embora apresente diretrizes específicas para o terapeuta colocar-se em conversação
com as pessoas, famílias e comunidades, esta terapia narrativa organiza-se também
dialogicamente em mútua colaboração entre o terapeuta e todos os participantes do processo
terapêutico. Os organizadores temáticos das conversações são dados pelas preferências das
pessoas consultantes, às quais o terapeuta procura conhecer e se adaptar. Perguntas sobre o
andamento da conversação, os caminhos que estão sendo percorridos, caminhos alternativos
possíveis e preferidos, permitem ao terapeuta orientar-se por um território em que a pessoa em
terapia coloca-se como cicerone. Os constantes ajustes de rota permitem não só respeitar os
interesses das pessoas como também os seus conhecimentos – como insiders – numa atitude
respeitosa e legitimadora por parte do terapeuta.
Esta terapia narrativa enfatiza a desconstrução das histórias dominantes e das práticas
subjugadoras do self que, cristalizadas nos relatos sobre as vidas e identidades, restringem as
possibilidades existenciais e têm o status de verdades sobre as pessoas e suas vidas. Começando
pelo mapeamento dos efeitos do problema sobre a vida da pessoa, as relações, as perspectivas de
futuro e a visão de si mesma, o terapeuta desenvolve uma conversação especial que promove o
resgate das identidades dos domínios do problema, bem como a memória de que os problemas
são construídos nos contextos das experiências vividas. A proposta de externalização, situando a
pessoa e o problema como entidades distintas, contribui para desessencializar o self, ao tornar
conhecidos os contextos organizadores das narrativas opressoras das quais as pessoas constroem
empobrecidas visões de si mesmas e restritas possibilidades existenciais (GRANDESSO, 2002;
2006b). Partindo do pressuposto teórico de que a experiência é muito mais rica do que qualquer
possibilidade narrativa (BRUNER, 1997), o terapeuta procura por acontecimentos extraordinários
que contradigam as histórias dominantes, apresentando áreas da vida da pessoa livres da
influência do problema e que descrevam um sentido de agência e competência. Ao resgatar a
memória de episódios vividos que contradizem as histórias dominantes, o terapeuta promove uma
conversação de re-escritura das histórias de identidade, ao incluir nas novas narrativas aspectos
negligenciados pelas histórias dominantes. A reconstrução narrativa decorrente do trabalho
terapêutico caracteriza este modelo de terapia como sendo de re-autoria da autobiografia.
Considerando-se que as histórias são construídas e legitimadas no mundo da vida, o terapeuta
narrativo pode fazer-se valer de participantes convidados pela pessoa em terapia, funcionando
como testemunhas externas das novas versões de identidade fora dos domínios do problema.
Pessoas vivas ou mortas que por alguma razão foram referências importantes para a pessoa no
passado, podem ter resgatadas suas vozes, fazendo-se presentes ou na imaginação, através dos
processos de questionamento ajudando não só a construir histórias mais ricas como a ancorá-las.
Assim, considerando a vida como se fosse um clube, influenciado pelo trabalho da antropóloga
cultural Bárbara Myerhoff que trabalhou com uma prática conhecida como cerimônia de
definição6
, uma prática narrativa nesses moldes, favorece a abertura para mundos mais ricos, ao
promover a polifonia vinda de diferentes contextos de relação.
Embora essa prática de terapia conte com muitos recursos de conversação – conversações
externalizadoras, conversações de re-autoria, conversações de re-associação (do inglês re-
membering), uso de testemunhas externas, rituais terapêuticos, cerimônias e documentos – cada
processo terapêutico é único e como diz Morgan (2000), muitos são os caminhos possíveis,
cheios de bifurcações, idas e vindas, cada passo conduzindo a um novo horizonte possível e cada
pergunta a uma nova versão de vida.
O trabalho criativo do terapeuta narrativo na construção de “mapas narrativos”
(WHITE, 2007), exige do terapeuta uma postura de escuta atenta e de paciência para as idas e
vindas nos andaimes que alicerçam e sustentam as novas narrativas. Apoiado nas idéias de
Michel Foucault, White define o terapeuta narrativo como uma espécie de ativista sociopolítico
que denuncia práticas culturais colonizadoras que marginalizam pessoas e comunidades em nome
de discursos normatizadores e dominantes. Todo o trabalho de Michael White, David Epston, Jill
Freedman e Gene Combs, ilustram essa prática de terapia libertadora (WHITE, 1988; 1991; 1993;
2004; 2007 WHITE & EPSTON, 1990; FREEDMAN & COMBS, 1996).
ABORDAGEM COLABORATIVA TC
Esta abordagem terapêutica é organizada em torno da definição dos sistemas humanos
como sistemas lingüísticos, geradores de linguagem e significado, organizadores e dissolvedores
de problemas. A prática dessa terapia define-se como relacional e dialógica, e, no escopo de sua
ação e sustentação teórica podemos citar nomes como Tom Andersen, Kenneth Gergen, Lynn
Hoffman, Lois Holzman, Sheila McNamee, Peggy Penn, Jaakko Seikkula, Lois Shawver, Jonh
Shotter, Harlene Anderson e Harry Goolishian (ANDERSON, 2007a).
Ao compreender o diálogo como uma conversação transformadora a terapia apresenta-se
como uma conversação de duas mãos de trocas colaborativas, em que o cliente é o especialista
(ANDERSON, 1994, 1997; ANDERSON & GOOLISHIAN, 1992; 1988; GOOLISHIAN &
WINDERMAN, 1988). O processo de terapia é a conversação terapêutica na qual o terapeuta é
um participante ativo e “arquiteto do diálogo” (ANDERSON & GOOLISHIAN, 1988). O diálogo
é considerado uma forma de conversação na qual o terapeuta e o cliente participam do co-
desenvolvimento de novos significados, novas realidades e novas narrativas, a partir de uma
postura terapêutica de genuíno não-saber.
A terapia colaborativa organizada como uma prática de parceria na conversação entre
terapeuta e clientes coloca sua ênfase nos processos reflexivos e na abertura das palavras para os
significados por elas construídos, bem como no processo de questionamento como contexto
generativo em relação à mudança. Destaca-se particularmente nesta forma de fazer terapêutico,
além de Anderson e Goolishian, o trabalho de Tom Andersen (ANDERSEN, 1987; 1991; 1995) e
o de Peggy Penn, enfatizando a importância das diferentes vozes, a que vem da escrita, a que vem
dos diálogos internos, além da que decorre das distintas conversações (PENN, 1985; 1998; 2001).
A terapia colaborativa é considerada pelos seus praticantes mais como uma “abordagem” ou
“suposições” sobre terapia do que teoria ou modelo. Encontramos no escopo dessa prática
diferentes denominações, tais como terapia colaborativa, dialógica, conversacional,
construcionista social, relacional e pós-moderna (ANDERSON & GEHART, 2007). Do ponto de
vista da ação os terapeutas colaborativos procuram ater-se a forma como os clientes
compreendem seus dilemas, a partir de dentro da própria conversação no momento da terapia, no
contexto local mais do que das informações oriundas das suas pré-compreensões. Assim, as
perguntas do terapeuta são norteadas pelo que é dito pelas pessoas, legitimando o seu
conhecimento a partir de dentro da experiência vivida, ou seja, conhecimento local de cada
pessoa participante do processo terapêutico.
Para Anderson (ANDERSON, 1997; 2000; 2001; 2007a e 2007c) a terapia colaborativa é
novos conhecimentos, novas identidades com maior auto-agência, expertise e futuros possíveis.
Colocado como um parceiro conversacional, o terapeuta é aquele que, especializado em construir
contextos de diálogo e relacionamentos colaborativos, coloca-se numa atitude de curiosidade
genuína para aprender com o cliente sobre suas circunstâncias, sustentado pela crença de que o
cliente é o especialista na sua vida. O processo de conversação que se instala como uma via de
duas mãos, resulta numa exploração conjunta e co-desenvolvimento de novas possibilidades.
A postura colaborativa convida o terapeuta a tornar público seus pensamentos e a deixar-
se transformar junto com o cliente, conforme a conversação segue adiante. Essa postura não se
define como uma técnica nem visa produzir técnicas. O terapeuta colaborativo deixa de lado
também a busca de intervenções terapêuticas, uma vez que a mudança decorre da própria
conversação. O principal recurso que o terapeuta leva para o contexto de terapia é a si próprio
como ser humano, capaz de estar em relação não hierárquica e a sustentar e promover uma
conversação respeitosa abrindo espaço e dando as boas vindas para a incerteza e o inesperado. A
palavra chave para essa abordagem é com – referindo-se a uma busca do terapeuta por estar com,
de conectar-se e estar em relação com. Uma das grandes inovações teórico-práticas desta
abordagem foi o conceito de sistema determinado pelo problema, contrapondo a noção da terapia
familiar tradicional de que o sistema cria o problema (ANDERSON, GOOLISHIAN &
WINDERMAN, 1986; ANDERSON & GOOLISHIAN, 1988; GOOLISHIAN &
WINDERMAN, 1988). Nesse sistema organizado pelo problema, cabem tantas distinções de
problema quantos forem os participantes no processo, colocadas nas próprias palavras das
pessoas. Portanto, a terapia colaborativa abandona descrições objetivas, explicações e
diagnósticos para referir-se às particularidades de das histórias narradas, colocando cada cliente
como único e especial. Das descrições genéricas e impessoais para as particulares e especiais,
Anderson (2007, c) ressalta que a ênfase foi colocada no cliente como pessoa, evidenciando
assim, não apenas o seu lado humano, mas também o do terapeuta como pessoa, mais do que um
técnico.
mais uma instância filosófica ou uma filosofia de vida do que uma abordagem informada por uma
teoria. Refere-se, a “[...] ‘uma forma de estar’ em relacionamento e conversação: uma forma de
pensar com, de experimentar com, de estar em relação com, agir com e responder para com as
pessoas, que encontramos em terapia” (ANDERSON, 2007c, p. 43). Apoiando-se na noção da
linguagem e do conhecimento como generativos, sua propriedade inventiva e criativa favorece
DESENVOLVIMENTOS NO CAMPO DA TERAPIA FAMILIAR
- TERAPIAS PÓS-MODERNAS: CONCEITOS TEÓRICOS E PRÁTICAS
Uma mudança na dança entre teoria e prática, alicerce das abordagens pós-modernas de
terapia vem do pioneiro grupo do MRI, na pessoa de don Jackson que abriu espaço para um
importante legado para as práticas pós-modernas de terapia – a mudança da tradição de ensinar ao
cliente a linguagem do terapeuta para ensinar ao terapeuta a linguagem do cliente (ANDERSON
& GEHART, 2007). Essa mudança tanto metafórica como literal de deixar-se conduzir pelo
cliente, aprendendo e falando sua linguagem, foi central para as novas metáforas teóricas que
passaram a organizar as terapias pós-modernas.
Como acontece em inúmeras situações na história da construção do conhecimento e do
desenvolvimento das práticas, uma intenção orientadora numa determinada direção e com um
determinado propósito acabam construindo um contexto gerador de uma alternativa não
intencionada, mas suficientemente inovadora, criativa e generativa para uma nova abordagem ou
uma nova compreensão. Assim desenvolveram-se as abordagens pós-modernas para a terapia,
como um salto qualitativo, acompanhando as mudanças paradigmáticas que aconteceram nas
ciências em geral, organizando o sistema de idéias e práticas numa nova direção.
Distintas abordagens de terapia familiar situam-se sob os marcos referenciais da pós-
modernidade, dentre as quais destaco as terapias colaborativas de base dialógica e as terapias
narrativas, além das que resultaram de mudanças epistemológicas nas tradicionais terapias
estruturais e estratégicas que abraçaram as idéias construtivistas. De acordo com Anderson
(1997), as teorias terapêuticas podem ser descritas, analisadas e comparadas a partir de três
questões básicas:
1. a posição do terapeuta – como define seu papel e seu propósito;
2. o processo de terapia – o que acontece e se entende como devendo acontecer para
que haja uma mudança terapêutica;
3. o sistema terapêutico – incluindo as metas da terapia e dos participantes no
processo.
De acordo com essas questões podemos dizer que cada teoria influi em como o terapeuta fala e
age e quais a s suas intenções no seu falar e fazer. Sucintamente, considero a seguir como
respondem a essas questões algumas das práticas pós-modernas da Terapia Familiar
. Cumpre lembrar que esta classificação tem um caráter meramente didático, pois, uma das conseqüências
da era pós-moderna envolve o questionamento de fronteiras rígidas entre disciplinas e práticas,
mantida porém , uma coerência epistemológica
Uma mudança na dança entre teoria e prática, alicerce das abordagens pós-modernas de
terapia vem do pioneiro grupo do MRI, na pessoa de don Jackson que abriu espaço para um
importante legado para as práticas pós-modernas de terapia – a mudança da tradição de ensinar ao
cliente a linguagem do terapeuta para ensinar ao terapeuta a linguagem do cliente (ANDERSON
& GEHART, 2007). Essa mudança tanto metafórica como literal de deixar-se conduzir pelo
cliente, aprendendo e falando sua linguagem, foi central para as novas metáforas teóricas que
passaram a organizar as terapias pós-modernas.
Como acontece em inúmeras situações na história da construção do conhecimento e do
desenvolvimento das práticas, uma intenção orientadora numa determinada direção e com um
determinado propósito acabam construindo um contexto gerador de uma alternativa não
intencionada, mas suficientemente inovadora, criativa e generativa para uma nova abordagem ou
uma nova compreensão. Assim desenvolveram-se as abordagens pós-modernas para a terapia,
como um salto qualitativo, acompanhando as mudanças paradigmáticas que aconteceram nas
ciências em geral, organizando o sistema de idéias e práticas numa nova direção.
Distintas abordagens de terapia familiar situam-se sob os marcos referenciais da pós-
modernidade, dentre as quais destaco as terapias colaborativas de base dialógica e as terapias
narrativas, além das que resultaram de mudanças epistemológicas nas tradicionais terapias
estruturais e estratégicas que abraçaram as idéias construtivistas. De acordo com Anderson
(1997), as teorias terapêuticas podem ser descritas, analisadas e comparadas a partir de três
questões básicas:
1. a posição do terapeuta – como define seu papel e seu propósito;
2. o processo de terapia – o que acontece e se entende como devendo acontecer para
que haja uma mudança terapêutica;
3. o sistema terapêutico – incluindo as metas da terapia e dos participantes no
processo.
De acordo com essas questões podemos dizer que cada teoria influi em como o terapeuta fala e
age e quais a s suas intenções no seu falar e fazer. Sucintamente, considero a seguir como
respondem a essas questões algumas das práticas pós-modernas da Terapia Familiar
. Cumpre lembrar que esta classificação tem um caráter meramente didático, pois, uma das conseqüências
da era pós-moderna envolve o questionamento de fronteiras rígidas entre disciplinas e práticas,
mantida porém , uma coerência epistemológica
A TERAPIA COMUNITÁRIA
"A Terapia Comunitária é um instrumento que nos permite construir redes sociais solidárias de promoção da vida e mobilizar os recursos e as competências dos indivíduos, das famílias e das comunidades. Procura suscitar a dimensão terapêutica do próprio grupo valorizando a herança cultural dos nossos antepassados indígenas, africanos, europeus e orientais, bem como o saber produzido pela experiência de vida de cada um". (Adalberto Barreto)
Este espaço se propõe a ser um lugar coletivo de trocas, práticas e fazeres. Considerando o humano como inacabado, estamos sempre nos fazendo e nos refazendo. Incitamos a diversidade, a pluralidade, valorizando a diferença, o novo. Somos cuidadores, Terapeutas Comunitários, balançando no barco das águas, a partir de um movimento que surge na cidade de Nova Friburgo-RJ, a Terapia Comunitária, movimento de troca de experiências de vida, valorização da autoestima e resgate da identidade cultural.
Este espaço se propõe a ser um lugar coletivo de trocas, práticas e fazeres. Considerando o humano como inacabado, estamos sempre nos fazendo e nos refazendo. Incitamos a diversidade, a pluralidade, valorizando a diferença, o novo. Somos cuidadores, Terapeutas Comunitários, balançando no barco das águas, a partir de um movimento que surge na cidade de Nova Friburgo-RJ, a Terapia Comunitária, movimento de troca de experiências de vida, valorização da autoestima e resgate da identidade cultural.
TERAPIA COMUNITÁRIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PRÁTICA
Essa prática que a princípio poderia ser considerada uma atenção ao problema
individual, aconteceu no término da sessão de Terapia Comunitária, após o Ritual de
Encerramento próprio de cada sessão. Poderíamos ser questionadas quanto ao sentido disto
tudo numa abordagem de Terapia Comunitária. No entanto, no meu entender, Sr. José vivia
na comunidade em que trabalhávamos uma típica situação de exclusão. Estava sempre
presente, mas nunca levado a sério, como acontece muitas vezes àqueles que parecem senis
e/ou insanos. Contudo, toda situação de exclusão, instala um círculo vicioso de
interconstituição entre excluído/exclusor. Ou seja, a exclusão implica tanto o excluído
como aquele que exclui, num interjogo dialético de interconstituição. Assim, ao
trabalharmos a inclusão de Sr. José estávamos também trabalhando a ação de incluir da
rede social formada pelos participantes da sessão. Se, por um lado Sr. José pôde se
beneficiar da sua nova condição de inclusão, os participantes presentes puderam viver uma
prática de respeito e de valorização do outro como legítimo outro. Portanto, essa foi uma
via de duas mãos, permitindo transmutar o círculo vicioso da exclusão em círculo virtuoso
da inclusão.
Como surgiu essa compreensão da história e essa idéia do Ritual Terapêutico, além
da nossa própria criatividade? Como uma prática narrativa de desconstrução de significados
de uma história dominante, tal prática decorreu de nosso entendimento da abordagem
narrativa. Tal abordagem, aliada ao modelo de Terapia Comunitária Sistêmica, proposto
por Adalberto Barreto, conforme co compreendo, amplia as possibilidades de organização
da conversação terapêutica, organizando o interjogo de perguntas e de escuta, bem como
valendo-se de processos reflexivos que ampliam não só os recursos do terapeuta
comunitário como as possibilidades de construir contextos de mudanças nos participantes
em geral. Assim, entendo ser útil para os cursos de formação a inclusão dos princípios e
recursos das abordagens narrativas, tanto para estruturar a conversação terapêutica como
para organizar contextos vivenciais para os participantes poderem narrar as próprias
histórias a partir de organizações temáticas e outros significados mais libertadores.
E AGORA JOSÉ
QUEM VAI ACREDITAR NA SUA HISTÓRIA? DO
DELÍRIO À LIBERTAÇÃO
É nesse contexto que se insere a história de Sr. José, um maranhense que vivia numa favela da periferia de São Paulo e participante das sessões de Terapia Comunitária das quais eu pude ser uma das terapeutas.
Aprisionado numa narrativa cuja organização temática configurava uma defesa por não ter roubado galinhas na terra em que nascera e crescera, Sr. José respondia a toda e qualquer tentativa de conversação, contando a mesma história: ‘ói gente, eu não roubei galinhas.
Eu sou um cara trabalhador e eu não roubei galinhas. Se roubei... Só se foi dormindo..
.” Naturalmente, uma tal narrativa, redundante e descontextualizada, configurava um círculo vicioso afetando negativamente a aceitação e inclusão de Sr. José nas práticas de convivência no grupo, da mesma forma que a presença de Sr. José com esse discurso também revertia em mal estar para os presentes.
Desde a primeira vez que Sr. José participou de uma sessão de Terapia Comunitária, pudemos
compreender o que Sluzki (1997) chama de espiral de deterioração recíproca, ao descrever
o impacto negativo das dificuldades crônicas tanto na saúde do indivíduo como na
qualidade da rede social da qual ele faz parte.
Inevitavelmente, um tal discurso tanto contribuía para uma retração da rede social possível para Sr. José, poucos o levavam a sério e manifestavam qualquer interesse em estar com ele.
Mesmo dentro da sessão de Terapia Comunitária, quando Sr. José respondia a todo e qualquer aporte contando a mesma história, as pessoas riam e mudavam de assunto, resultando numa aura de isolamento cada vez mais intenso...
Sabemos também, pelos estudos sobre rede social que pessoas menos integradas socialmente têm uma qualidade empobrecida de vida, estando mais sujeitas ao adoecimento e até mesmo às morte.
Por outro lado, um senhor idoso e motivo de risos num grupo de Terapia Comunitária, sem dúvida, não poderia contribuir para uma dinâmica saudável, se tivermos como eixos norteadores o respeito incondicional pelo ser humano.
Apesar da repetitividade do discurso de Sr. José, chamou-nos a atenção que, a
história dominante sobre um suposto roubo de galinhas, não havia tomado conta de todas as
possibilidades de estruturação de seu pensamento. Numa sessão de Terapia conduzida por
Adalberto Barreto com nossa comunidade, quando de um workshop em São Paulo, Sr. José
respondeu com a mesma história a uma pergunta dirigida por Adalberto a cada membro
presente - ‘Por que as pessoas bebem?’
Da mesma forma que sempre acontecera, os participantes riram. Porém, naquele momento, uma agente comunitária presente, colocando-se na frente do velho senhor e olho no olho, lhe disse: “Não é isso, Sr. José... ele está perguntando por que as pessoas bebem...” Surpreendentemente, Sr. José respondeu:
“Ah... é por amor e por falta de dinheiro no bolso..
.” Contudo, na sessão posterior que realizamos, agora sem a presença de Adalberto Barreto, a mesma história de auto-defesa por não ter roubado galinhas voltou a aparecer no discurso de Sr. José. Conviver com essa história tal qual havíamos feito até então, no nosso entender estava servindo não só para
cristalizá-la, mas também por manter uma a atitude de desvalorização da comunidade em
relação ao solitário senhor.
Assim, decidimos realizar um Ritual de Expiação de Dívidas
DELÍRIO À LIBERTAÇÃO
É nesse contexto que se insere a história de Sr. José, um maranhense que vivia numa favela da periferia de São Paulo e participante das sessões de Terapia Comunitária das quais eu pude ser uma das terapeutas.
Aprisionado numa narrativa cuja organização temática configurava uma defesa por não ter roubado galinhas na terra em que nascera e crescera, Sr. José respondia a toda e qualquer tentativa de conversação, contando a mesma história: ‘ói gente, eu não roubei galinhas.
Eu sou um cara trabalhador e eu não roubei galinhas. Se roubei... Só se foi dormindo..
.” Naturalmente, uma tal narrativa, redundante e descontextualizada, configurava um círculo vicioso afetando negativamente a aceitação e inclusão de Sr. José nas práticas de convivência no grupo, da mesma forma que a presença de Sr. José com esse discurso também revertia em mal estar para os presentes.
Desde a primeira vez que Sr. José participou de uma sessão de Terapia Comunitária, pudemos
compreender o que Sluzki (1997) chama de espiral de deterioração recíproca, ao descrever
o impacto negativo das dificuldades crônicas tanto na saúde do indivíduo como na
qualidade da rede social da qual ele faz parte.
Inevitavelmente, um tal discurso tanto contribuía para uma retração da rede social possível para Sr. José, poucos o levavam a sério e manifestavam qualquer interesse em estar com ele.
Mesmo dentro da sessão de Terapia Comunitária, quando Sr. José respondia a todo e qualquer aporte contando a mesma história, as pessoas riam e mudavam de assunto, resultando numa aura de isolamento cada vez mais intenso...
Sabemos também, pelos estudos sobre rede social que pessoas menos integradas socialmente têm uma qualidade empobrecida de vida, estando mais sujeitas ao adoecimento e até mesmo às morte.
Por outro lado, um senhor idoso e motivo de risos num grupo de Terapia Comunitária, sem dúvida, não poderia contribuir para uma dinâmica saudável, se tivermos como eixos norteadores o respeito incondicional pelo ser humano.
Apesar da repetitividade do discurso de Sr. José, chamou-nos a atenção que, a
história dominante sobre um suposto roubo de galinhas, não havia tomado conta de todas as
possibilidades de estruturação de seu pensamento. Numa sessão de Terapia conduzida por
Adalberto Barreto com nossa comunidade, quando de um workshop em São Paulo, Sr. José
respondeu com a mesma história a uma pergunta dirigida por Adalberto a cada membro
presente - ‘Por que as pessoas bebem?’
Da mesma forma que sempre acontecera, os participantes riram. Porém, naquele momento, uma agente comunitária presente, colocando-se na frente do velho senhor e olho no olho, lhe disse: “Não é isso, Sr. José... ele está perguntando por que as pessoas bebem...” Surpreendentemente, Sr. José respondeu:
“Ah... é por amor e por falta de dinheiro no bolso..
.” Contudo, na sessão posterior que realizamos, agora sem a presença de Adalberto Barreto, a mesma história de auto-defesa por não ter roubado galinhas voltou a aparecer no discurso de Sr. José. Conviver com essa história tal qual havíamos feito até então, no nosso entender estava servindo não só para
cristalizá-la, mas também por manter uma a atitude de desvalorização da comunidade em
relação ao solitário senhor.
Assim, decidimos realizar um Ritual de Expiação de Dívidas
TERAPIA COMUNITÁRIA:
Dadas as características da Terapia Comunitária (BARRETO, in press;
GRANDESSO, 2003) o sistema que se constitui a cada sessão é um sistema móvel,
formado, geralmente, por pessoas que participam continuamente a cada sessão e por
aqueles que o fazem ocasionalmente, podendo ou não regressar, muitas vezes
comparecendo muito esporadicamente. As pessoas participantes de uma sessão de terapia
comunitária não mantêm necessariamente uma história de vínculos e convivência em outros
contextos além da própria sessão. Muitas vezes, o que têm em comum, é simplesmente o
fato de serem usuários de um mesmo sistema de saúde, de um mesmo espaço público,
como por exemplo, um parque, um posto de atendimento médico. Taís formas de
pertencimento não são condição suficiente para organizar essas pessoas como sistema. Um
sistema tem uma dinâmica própria que, na linguagem conceitual costumamos expressar
dizendo – é mais que a soma das partes e ao mesmo tempo, menos que a soma das partes,
dadas as inúmeras formas possíveis de ação no mundo de cada membro. Para que os
participantes de um espaço comum possam ser considerados como formando um sistema,
algo deve se passar entre eles que favoreça conexões, caracterizadas como uma rede de
trocas interativas que os coloquem em relação uns com os outros, num interjogo de ação e
emoção. Tais ações e emoções são organizadas pelas redes de conversações que contribuem
tanto para constituir o sistema como para dissolvê-lo.
A prática da Terapia Comunitária tem como uma de suas decorrências, constituir
um grupo como um sistema, conforme organiza pessoas numa rede de conversações
qualificadas com um propósito de favorecer, além do alívio do sofrimento, mudanças que
ampliem as condições de uma existência com mais dignidade, respeito e cidadania.
Aliás, se tomarmos o sofrimento como organizador de sistemas de significados, pessoas sofrem de um mesmo mal, como a pobreza, a discriminação, o preconceito, os mal-tratos, reconhecem no outro que sofre dos mesmos males, um semelhante.
Sabemos que o sofrimento de uma pessoa é tão idiossincrático que jamais poderia ser igual ao da outra,
mas isto não impede que se instale significados compartilhados, tecidos pelos laços das ressonâncias em que a dor de um ativa o reconhecimento de dores semelhantes nos outros.
Todos nós sabemos que reconhecer uma situação como sendo um problemaé o primeiro
passo na busca de possibilidades de mudança.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
RELAÇÕES DE PODER CONTRADITÓRIAS
Primeiramente diríamos que o objetivo deste trabalho é propor uma discussão sobre as formas de intervenção na comunidade como um CAMPU, o espaço para transformação do novo paradigma (Boaventura de Souza Santos, 2000). Entende-se comunidade como uma das possibilidades deste espaço e a terapia comunitária como um modelo de intervenção nesta perspectiva.
As comunidades, os espaços compostos pelo vinculo e a noção pertencimento, não deixam de esbarrar nas instituições e institucionalizações.
É pensando nesta questão de interferências nas relações de poder e sobreposições hierárquicas nos trabalhos comunitários que resolvi trazer esta discussão para este congresso, e baseado nesta proposição que se constitui o segundo objetivo deste trabalho.
Trabalhando em diversas comunidades que pude perceber quantas parcerias formamos e como podemos constituir uma rede fortalecedora e que favoreça a resolução de conflitos das pessoas e, o quanto, ao mesmo tempo, nos deparamos com forças contraditórias institucionais que podem enfraquecer a rede, a comunidade e os indivíduos.
A modalidade de desenvolvimento deste trabalho será a conversação a influência de
poder institucional religioso e público (governamental). Num segundo momento estarei realizando uma oficina
para trabalhar com estes temas o âmbito do desenvolvimento das resiliências no terapeuta comunitário.
Conclusão: No mundo psi, sempre há interferência no universo do outro, isto vem do perguntar , da referencia
dinâmica social e histórica, condicionada pelo contexto, composto nos espaços e nos habitus, entendido como: subjetividades sem fronteiras.
O que nos leva a reflexão: de como se constróem os contextos das terapias comunitárias e como eu terapeuta comunitário interfiro? Aqui então se delineia o terceiro objetivo deste trabalho. Na terapia comunitária a intervenção embora esteja composta pela pergunta, desenvolve-se na perspectiva da Horizontalização e assim sobrepõe-se ao poder .
Na medida em que a conversação é horizontal e o terapeuta comunitário é um condutor , um maestro que conhece as notas, mas não diz qual a música que será tocada, permite a própria comunidade construir seu saber , portanto é este saber fruto da vivência, na fonte, a resiliência que está ao lado do poder das instituições.
O fortalecimento da rede pela comunidade, inclui as instituições de poder .
Assim entendo que embora dialético, o trabalho está na possibilidade de inclusão, na medida em somam-se os saberes e detectam-se as resiliências nos indivíduos.
A construção das subjetividades é marca dos trabalhos sistêmicos comunitários, na medida em que o próprio indivíduo e a comunidade se fortalecem buscam o salvamento da alienação social, tornando-se cônscios de si e do outro.
Neste trabalho a consciência, a inclusão e o saber têm sido as maneiras de as maneiras de lidar com o poder nas comunidades.
As comunidades, os espaços compostos pelo vinculo e a noção pertencimento, não deixam de esbarrar nas instituições e institucionalizações.
É pensando nesta questão de interferências nas relações de poder e sobreposições hierárquicas nos trabalhos comunitários que resolvi trazer esta discussão para este congresso, e baseado nesta proposição que se constitui o segundo objetivo deste trabalho.
Trabalhando em diversas comunidades que pude perceber quantas parcerias formamos e como podemos constituir uma rede fortalecedora e que favoreça a resolução de conflitos das pessoas e, o quanto, ao mesmo tempo, nos deparamos com forças contraditórias institucionais que podem enfraquecer a rede, a comunidade e os indivíduos.
A modalidade de desenvolvimento deste trabalho será a conversação a influência de
poder institucional religioso e público (governamental). Num segundo momento estarei realizando uma oficina
para trabalhar com estes temas o âmbito do desenvolvimento das resiliências no terapeuta comunitário.
Conclusão: No mundo psi, sempre há interferência no universo do outro, isto vem do perguntar , da referencia
dinâmica social e histórica, condicionada pelo contexto, composto nos espaços e nos habitus, entendido como: subjetividades sem fronteiras.
O que nos leva a reflexão: de como se constróem os contextos das terapias comunitárias e como eu terapeuta comunitário interfiro? Aqui então se delineia o terceiro objetivo deste trabalho. Na terapia comunitária a intervenção embora esteja composta pela pergunta, desenvolve-se na perspectiva da Horizontalização e assim sobrepõe-se ao poder .
Na medida em que a conversação é horizontal e o terapeuta comunitário é um condutor , um maestro que conhece as notas, mas não diz qual a música que será tocada, permite a própria comunidade construir seu saber , portanto é este saber fruto da vivência, na fonte, a resiliência que está ao lado do poder das instituições.
O fortalecimento da rede pela comunidade, inclui as instituições de poder .
Assim entendo que embora dialético, o trabalho está na possibilidade de inclusão, na medida em somam-se os saberes e detectam-se as resiliências nos indivíduos.
A construção das subjetividades é marca dos trabalhos sistêmicos comunitários, na medida em que o próprio indivíduo e a comunidade se fortalecem buscam o salvamento da alienação social, tornando-se cônscios de si e do outro.
Neste trabalho a consciência, a inclusão e o saber têm sido as maneiras de as maneiras de lidar com o poder nas comunidades.
RELATO DE EXPERIÊNCIA
O homem contemporâneo, principalmente aquele que vive nas grandes cidades, vem buscando qualidade de
vida, onde o resgate do viver cotidiano de pessoas os expõe a uma gama de situações de risco para sua própria integralidade, o que sinaliza para a necessidade de intervenções visando à restauração da auto-estima, pilar básico para a construção e manutenção de espaços saudáveis de convivência.
A Terapia Comunitária, a qual trabalha perdas e se baseia no referencial positivo de cada um, tem se mostrado como instrumento eficaz nesse sentido.
Entre os objetivos, destaca-se o resgate da auto-estima através da utilização da metodologia da Terapia Comunitária em usuários dos serviços ambulatoriais do Hospital das Clínicas da UFPE, durante o ano de 2003.
Trata-se de estudo de relato de experiência - vivência, cujo público-alvo envolveu usuários do ambulatório de Puericultura do HC/UFPE, no período de fevereiro a dezembro de 2003 e consistiu das seguintes etapas: Dinâmicas de acolhimento, desenvolvimento da Terapia propriamente dita (escolha do tema, contextualização e problematização) e encerramento (partilha e rituais de agregação e apoio).
A análise final revelou entre os temas mais freqüentemente escolhidos: relacionamentos afetivos, dificuldades na comunicação familiar , limites na educação dos filhos e relacionamentos no ambiente de trabalho.
A avaliação rotineira desenvolvida na fase de encerramento e mesmo na escolha de temas em sessões subsequentes, tem revelado aumento / melhora dos
indicadores de auto-estima: identidade, autocuidado, relacionamentos interpessoais, vínculos significativos,
definição de objetivos e metas de vida. A partir das avaliações realizadas ao final dos encontros, foi possível
estabelecer o link entre as vivências e as questões da vida cotidiana e profissional, favorecendo o processo
reflexivo, reforçando a responsabilidade de cada um no processo de mudança social. Palavras-chave:
Saúde mental - Humanização - Terapia Comunitária
vida, onde o resgate do viver cotidiano de pessoas os expõe a uma gama de situações de risco para sua própria integralidade, o que sinaliza para a necessidade de intervenções visando à restauração da auto-estima, pilar básico para a construção e manutenção de espaços saudáveis de convivência.
A Terapia Comunitária, a qual trabalha perdas e se baseia no referencial positivo de cada um, tem se mostrado como instrumento eficaz nesse sentido.
Entre os objetivos, destaca-se o resgate da auto-estima através da utilização da metodologia da Terapia Comunitária em usuários dos serviços ambulatoriais do Hospital das Clínicas da UFPE, durante o ano de 2003.
Trata-se de estudo de relato de experiência - vivência, cujo público-alvo envolveu usuários do ambulatório de Puericultura do HC/UFPE, no período de fevereiro a dezembro de 2003 e consistiu das seguintes etapas: Dinâmicas de acolhimento, desenvolvimento da Terapia propriamente dita (escolha do tema, contextualização e problematização) e encerramento (partilha e rituais de agregação e apoio).
A análise final revelou entre os temas mais freqüentemente escolhidos: relacionamentos afetivos, dificuldades na comunicação familiar , limites na educação dos filhos e relacionamentos no ambiente de trabalho.
A avaliação rotineira desenvolvida na fase de encerramento e mesmo na escolha de temas em sessões subsequentes, tem revelado aumento / melhora dos
indicadores de auto-estima: identidade, autocuidado, relacionamentos interpessoais, vínculos significativos,
definição de objetivos e metas de vida. A partir das avaliações realizadas ao final dos encontros, foi possível
estabelecer o link entre as vivências e as questões da vida cotidiana e profissional, favorecendo o processo
reflexivo, reforçando a responsabilidade de cada um no processo de mudança social. Palavras-chave:
Saúde mental - Humanização - Terapia Comunitária
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES E TERAPÊUTICAS
Procedimentos de grupo de integração familiar a partir do paradigma da complexidade.
Pensar e atuar em rede, hoje é um desafio que enfrentamos para colocarmos em ação as propostas teóricas das ciências sociais para atender as demandas de uma sociedade vulnerável e cada vez com menos possibilidades de garantir-se uma vida com qualidade.
Em busca de uma prática de saúde mais eficiente em casos específicos de famílias, a equipe de saúde composta pela Assistente Social, Médica Geral Comunitária, Psiquiatra, Enfermeira, Odontologia, Auxiliar de Enfermagem e Agente Comunitária de Saúde realizam a reintegração familiar na tentativa de resolver casos de risco social há muito tempo em atenção individual sem resultado. A partir do diálogo entre profissionais surgiu a idéia de "reunir toda família" para encontrar uma saída para o problema de alcoolismo do casal G. e de M., uma pessoa portadora de sofrimento mental. OBJETIVOS: Oportunizar a reintegração familiar em sessão terapêutica de rede; OBJETO:
Considera-se a família um núcleo com os vizinhos próximos, amigos e parentes.
METODOLOGIA:
Na metodologia, este trabalho conta com a proposta de avaliar o trabalho em rede com propósitos assistenciais para construir ou reconstruir cadeias importantes de abordagens concretas frente a problemáticas graves de atenção urgente, com propósitos sócio-educativos-promocionais para ativar grupos que mediante o diálogo, a negociação e o respeito a diversidade trabalhem ao redor de assuntos de interesses; e com propósitos terapêuticos para ampliar as fronteiras do sistema significativo das pessoas no conjunto de vínculos inter pessoais que não se esgotam nos de família e enriquece o potencial de ação clínica.
O estudo ocorre através de dois casos e de pesquisa bibliográfica
para a fundamentação teórica e a metodológica.
CONCLUSÃO:
Estado ante as problemáticas sociais criadas e acentuadas pela desigual distribuição do produto social. Este
parece como alternativa de tratamento, sobretudo no marco institucional, é uma estratégia facilitadora para
serviços de saúde mental ou programas semelhantes de promoção da saúde ou segmentos em situações de crise.
A intervenção em rede vai mais além porque teoricamente se apoia na idéia de que a família não pode ser isolada de um contexto maior que a contém e a determina sociais, culturais, econômicas e ideologicamente. Não se pretende que a intervenção em rede se converta em uma panacéia em uma moda, o que se pretende é que se analise criticamente a viabilidade desta alternativa de ação terapêutica mediante processos de investigação ação e avaliação de resultados com parâmetros criados para tal afeito e não com aqueles que nascem da inércia institucional ou unicamente do olhar que busca ler dados quantitativos.
Pensar e atuar em rede, hoje é um desafio que enfrentamos para colocarmos em ação as propostas teóricas das ciências sociais para atender as demandas de uma sociedade vulnerável e cada vez com menos possibilidades de garantir-se uma vida com qualidade.
Em busca de uma prática de saúde mais eficiente em casos específicos de famílias, a equipe de saúde composta pela Assistente Social, Médica Geral Comunitária, Psiquiatra, Enfermeira, Odontologia, Auxiliar de Enfermagem e Agente Comunitária de Saúde realizam a reintegração familiar na tentativa de resolver casos de risco social há muito tempo em atenção individual sem resultado. A partir do diálogo entre profissionais surgiu a idéia de "reunir toda família" para encontrar uma saída para o problema de alcoolismo do casal G. e de M., uma pessoa portadora de sofrimento mental. OBJETIVOS: Oportunizar a reintegração familiar em sessão terapêutica de rede; OBJETO:
Considera-se a família um núcleo com os vizinhos próximos, amigos e parentes.
METODOLOGIA:
Na metodologia, este trabalho conta com a proposta de avaliar o trabalho em rede com propósitos assistenciais para construir ou reconstruir cadeias importantes de abordagens concretas frente a problemáticas graves de atenção urgente, com propósitos sócio-educativos-promocionais para ativar grupos que mediante o diálogo, a negociação e o respeito a diversidade trabalhem ao redor de assuntos de interesses; e com propósitos terapêuticos para ampliar as fronteiras do sistema significativo das pessoas no conjunto de vínculos inter pessoais que não se esgotam nos de família e enriquece o potencial de ação clínica.
O estudo ocorre através de dois casos e de pesquisa bibliográfica
para a fundamentação teórica e a metodológica.
CONCLUSÃO:
Estado ante as problemáticas sociais criadas e acentuadas pela desigual distribuição do produto social. Este
parece como alternativa de tratamento, sobretudo no marco institucional, é uma estratégia facilitadora para
serviços de saúde mental ou programas semelhantes de promoção da saúde ou segmentos em situações de crise.
A intervenção em rede vai mais além porque teoricamente se apoia na idéia de que a família não pode ser isolada de um contexto maior que a contém e a determina sociais, culturais, econômicas e ideologicamente. Não se pretende que a intervenção em rede se converta em uma panacéia em uma moda, o que se pretende é que se analise criticamente a viabilidade desta alternativa de ação terapêutica mediante processos de investigação ação e avaliação de resultados com parâmetros criados para tal afeito e não com aqueles que nascem da inércia institucional ou unicamente do olhar que busca ler dados quantitativos.
BRINQUEDOTECAS E TERAPIA
Trata-se aqui de uma realização em Terapia Comunitária com dois diferentes grupos em Piracicaba, cidade do interior do Estado São Paulo.
Em um dos grupos as mães das crianças frequentadoras de Brinquedotecas são atraídas pela possibilidade de encontrarem-se mensalmente, cuidarem de si mesmas e umas das outras.
Nos dois grupos notamos: as crianças participantes ocuparam-se também da distribuição dos agrados alimentícios apresentados nos intervalos.
Acolhidas com o auxílio da música em violão, participaram com cantos adequados a momentos específicos. Metodologicamente, praticamos os passos do Acolhimento, Escolha do tema, a Contextualização, a Problematização, Rituais de Agregação e Conotação Positiva, finalizando com a Avaliação,
passos esses propostos por Adalberto Barreto. Evolução satisfatória no tocante às expressões de bem estar e de alívio na dor , muitas vezes expressas, até quando se vêm fortificadas a ponto de dizerem: "tudo continua horroroso, mas estou ótima".
O enfrentamento de situações problemáticas familiares ocorre com mais força, para luta ou aceitação.
Os grupos continuam em assistência com freqüência variável.
Em um dos grupos as mães das crianças frequentadoras de Brinquedotecas são atraídas pela possibilidade de encontrarem-se mensalmente, cuidarem de si mesmas e umas das outras.
Nos dois grupos notamos: as crianças participantes ocuparam-se também da distribuição dos agrados alimentícios apresentados nos intervalos.
Acolhidas com o auxílio da música em violão, participaram com cantos adequados a momentos específicos. Metodologicamente, praticamos os passos do Acolhimento, Escolha do tema, a Contextualização, a Problematização, Rituais de Agregação e Conotação Positiva, finalizando com a Avaliação,
passos esses propostos por Adalberto Barreto. Evolução satisfatória no tocante às expressões de bem estar e de alívio na dor , muitas vezes expressas, até quando se vêm fortificadas a ponto de dizerem: "tudo continua horroroso, mas estou ótima".
O enfrentamento de situações problemáticas familiares ocorre com mais força, para luta ou aceitação.
Os grupos continuam em assistência com freqüência variável.
OUVINDO O ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI.
"A GENTE TEM UMA VOZ, MAS ALGUÉM ESCUTA
ELA? NINGUÉM. A NOSSA VOZ É A VOZ DO RAP"
Adolescentes envolvidos com drogas no contexto de medidas sócioeducativas) nos ensinou que, para conhecer o universo destes adolescentes, era preciso ouvir sua voz.
Uma das maneiras de fazer isso, por sugestão dos próprios adolescentes, foi a escuta e o entendimento das letras das músicas de "rap" que eles invariavelmente pediam que colocassem, como fundo musical, durante todas as oficinas.
O "rap" foi o estilo musical eleito por unanimidade por estes adolescentes. Compreendendo que essas letras traduziam sentimentos, valores e ambições desses adolescentes, decidimos promover um espaço para que eles pudessem expressar-se livremente por meio da criação de letras que tratassem sobre temas de suas próprias vidas, suas aventuras e desventuras.
Portanto, essas oficinas tinham por objetivo conhecer a história - real ou fantasiada - e o projeto de vida dos
adolescentes retratados nas produções das letras, assim como, nos registros obtidos por meio das observações dos terapeutas.
Foram realizados 12 encontros quinzenais, com média de oito adolescentes por encontro, durante seis meses, no Centro de Desenvolvimento Social de Brasília.
A metodologia de trabalho inspirou-se na terapia comunitária com referencial teórico-prático do psicodrama.
A atividade alcançou o seu propósito de construção de textos de significativo conteúdo psicossocial, viabilizou a reconstrução de novas possibilidades que não aquelas apresentadas como fatalmente as únicas possíveis em suas vidas, além de ter mobilizado recursos
ELA? NINGUÉM. A NOSSA VOZ É A VOZ DO RAP"
Adolescentes envolvidos com drogas no contexto de medidas sócioeducativas) nos ensinou que, para conhecer o universo destes adolescentes, era preciso ouvir sua voz.
Uma das maneiras de fazer isso, por sugestão dos próprios adolescentes, foi a escuta e o entendimento das letras das músicas de "rap" que eles invariavelmente pediam que colocassem, como fundo musical, durante todas as oficinas.
O "rap" foi o estilo musical eleito por unanimidade por estes adolescentes. Compreendendo que essas letras traduziam sentimentos, valores e ambições desses adolescentes, decidimos promover um espaço para que eles pudessem expressar-se livremente por meio da criação de letras que tratassem sobre temas de suas próprias vidas, suas aventuras e desventuras.
Portanto, essas oficinas tinham por objetivo conhecer a história - real ou fantasiada - e o projeto de vida dos
adolescentes retratados nas produções das letras, assim como, nos registros obtidos por meio das observações dos terapeutas.
Foram realizados 12 encontros quinzenais, com média de oito adolescentes por encontro, durante seis meses, no Centro de Desenvolvimento Social de Brasília.
A metodologia de trabalho inspirou-se na terapia comunitária com referencial teórico-prático do psicodrama.
A atividade alcançou o seu propósito de construção de textos de significativo conteúdo psicossocial, viabilizou a reconstrução de novas possibilidades que não aquelas apresentadas como fatalmente as únicas possíveis em suas vidas, além de ter mobilizado recursos
- TERAPIA COMUNITÁRIA: RETALHOS DO COTIDIANO
A partir de agosto de 2002, a Terapia Comunitária vem sendo utilizada como ferramenta terapêutica, , que atuam com adolescentes e jovens.
Os temas emergentes são aqueles relacionados ao cotidiano de quem encontra nas ruas da cidade seu espaço de sobrevivência e moradia, quais sejam: a violência sofrida e exercida seja na família ou na rua; o desemprego; o desejo de largar as drogas; a vontade de mudar de vida; as relações familiares; o preconceito e a discriminação.
Como avanços destacamos: a sistematicidade das sessões da Terapia Comunitária; aumento do número de participantes e da freqüência; maior articulação entre os dois serviços (CAPS Casa Harmonia e EMEF Porto Alegre); qualificação do acompanhamento
aos Planos Individuais dos adolescentes e jovens e realização de Terapias Comunitárias nas ruas e mocós, como estratégia para reaproximação com alguns adolescentes e jovens.
As Terapias Comunitárias segundo os adolescentes e jovens constitui-se num espaço prazeroso para desabafar ("É bom a gente desabafar , sai aliviado" - fala de um adolescente sobre a Terapia).
Também possibilita a (re) construção da fala enquanto possibilidade de (re) elaboração dos conflitos vivenciados.("Saber conversar nas horas difíceis" - fala de um jovem sobre o que aprendeu na Terapia).
A Terapia Comunitária é uma estratégia para a elaboração de políticas sociais, uma vez que oportuniza um processo de desvelamento das relações sociais, através da emancipação dos sujeitos envolvidos.
Os temas emergentes são aqueles relacionados ao cotidiano de quem encontra nas ruas da cidade seu espaço de sobrevivência e moradia, quais sejam: a violência sofrida e exercida seja na família ou na rua; o desemprego; o desejo de largar as drogas; a vontade de mudar de vida; as relações familiares; o preconceito e a discriminação.
Como avanços destacamos: a sistematicidade das sessões da Terapia Comunitária; aumento do número de participantes e da freqüência; maior articulação entre os dois serviços (CAPS Casa Harmonia e EMEF Porto Alegre); qualificação do acompanhamento
aos Planos Individuais dos adolescentes e jovens e realização de Terapias Comunitárias nas ruas e mocós, como estratégia para reaproximação com alguns adolescentes e jovens.
As Terapias Comunitárias segundo os adolescentes e jovens constitui-se num espaço prazeroso para desabafar ("É bom a gente desabafar , sai aliviado" - fala de um adolescente sobre a Terapia).
Também possibilita a (re) construção da fala enquanto possibilidade de (re) elaboração dos conflitos vivenciados.("Saber conversar nas horas difíceis" - fala de um jovem sobre o que aprendeu na Terapia).
A Terapia Comunitária é uma estratégia para a elaboração de políticas sociais, uma vez que oportuniza um processo de desvelamento das relações sociais, através da emancipação dos sujeitos envolvidos.
ADOLESCENTES INFRATORES
A palavra adolescer origina-se do latim e significa crescer , tornar-se maior , atingir maioridade.
Basicamente aadolescência envolve três vertentes conjugagas: o componente biológico, o sócio-cultural e o psicológico como:busca do próprio eu, tendências a se instalar em grupos, auto-afirmação, falta de conceitos de tempo, pois sãoimediatistas, condutas contraditórias, insegurança e agressividade, entre outros.
Portanto acredita-se que o usode drogas psicotrópicas nesta faixa etária encontra grande ressonância já que ela representa paliativo paraangústias que esses adolescentes enfrentam.
Na Vara da Infância e Juventude de Curitiba, o adolescente em atoinfracional é submetido à internação provisória por um período de até 45 dias. Tomando consciência destarealidade, tivemos a oportunidade de introduzir a Terapia Comunitária Criativa utilizando recursos como:
Temassugeridos de músicas de cantores conhecidos; Arteterapia: técnicas de pintura a guache, giz de cera, colagemcom vários tipos de papéis coloridos, modelagem com argila; Dinâmicas corporais: Bioenergética, com ritmos deRap, Balanço e Pagode e técnicas vivenciadas específicas para o resgate da auto-estima. Em 3 meses de trabalho,a Terapia Comunitária Criativa tem sido de grande aceitação e estímulo para todos.
Foram atendidos 85adolescentes entre 13 e 18 anos de idade. Na expressão corporal e artística, estes jovens acessam suas emoções,potencializam sua personalidade, liberando-se das couraças e tensões acumuladas devido às exigências dasociedade democrática ao ajuste às regras de convivência social.
Quando compartilhamos juntos nossossentimentos, brotam soluções.
SOLUÇÃO É PERCEPÇÃO E PERCEPÇÃO É PREVENÇÃO!
Basicamente aadolescência envolve três vertentes conjugagas: o componente biológico, o sócio-cultural e o psicológico como:busca do próprio eu, tendências a se instalar em grupos, auto-afirmação, falta de conceitos de tempo, pois sãoimediatistas, condutas contraditórias, insegurança e agressividade, entre outros.
Portanto acredita-se que o usode drogas psicotrópicas nesta faixa etária encontra grande ressonância já que ela representa paliativo paraangústias que esses adolescentes enfrentam.
Na Vara da Infância e Juventude de Curitiba, o adolescente em atoinfracional é submetido à internação provisória por um período de até 45 dias. Tomando consciência destarealidade, tivemos a oportunidade de introduzir a Terapia Comunitária Criativa utilizando recursos como:
Temassugeridos de músicas de cantores conhecidos; Arteterapia: técnicas de pintura a guache, giz de cera, colagemcom vários tipos de papéis coloridos, modelagem com argila; Dinâmicas corporais: Bioenergética, com ritmos deRap, Balanço e Pagode e técnicas vivenciadas específicas para o resgate da auto-estima. Em 3 meses de trabalho,a Terapia Comunitária Criativa tem sido de grande aceitação e estímulo para todos.
Foram atendidos 85adolescentes entre 13 e 18 anos de idade. Na expressão corporal e artística, estes jovens acessam suas emoções,potencializam sua personalidade, liberando-se das couraças e tensões acumuladas devido às exigências dasociedade democrática ao ajuste às regras de convivência social.
Quando compartilhamos juntos nossossentimentos, brotam soluções.
SOLUÇÃO É PERCEPÇÃO E PERCEPÇÃO É PREVENÇÃO!
INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE/ PAI/ BEBÊ
Admitir que uma mãe possa nutrir sentimentos negativos em relação ao filho e que possa agredi-lo se choca com o mito do amor materno puro e incondicional.
Bastante idealizada na nossa cultura, à mãe se atribui a função de proteger e de ser a principal cuidadora do filho.
Os vários estudos sobre a violência apontam a mãe como um dos principais perpetradores dos maus-tratos físicos praticados contra o filho.
Esse fato merece interesse especial dos profissionais de saúde, pois a agressão advinda da mãe ou do pai (primeiras figuras identificatórias), deixa a criança num estado de maior vulnerabilidade física e psíquica, visto que suas primeiras interações repercutem fortemente nas suas relações futuras e no seu modo de estar no mundo.
Os sinais de uma relação precária ou patológica entre mãe-filho podem ser detectados precocemente, pois muitas dessas dificuldades já se encontram presentes no período gestacional.
A forma como a mãe vive a gravidez, o fato de aceitá-la ou não e o tipo de suporte que recebe durante o período gravídico-puerperal vai favorecer ou dificultar o estabelecimento do vínculo com o filho, podendo se instalar em alguns casos, um circuito interacional nefasto com grande prejuízo físico e psíquico para a criança e sendo um terreno propício aos maus-tratos.
No presente trabalho serão apresentados dados de uma pesquisa realizada no Instituto Materno Infantil de Pernambuco - IMIP, sobre as características gestacionais e perinatais de crianças vítimas de maus-tratos físicos e/ ou negligência. Serão discutidos os mecanismos psicopatológicos e sociais que colocam a criança numa situação de vulnerabilidade aos maus-tratos assim como as possibilidades de prevenção a partir de uma intervenção precoce na relação mãe/pai/bebê.
Bastante idealizada na nossa cultura, à mãe se atribui a função de proteger e de ser a principal cuidadora do filho.
Os vários estudos sobre a violência apontam a mãe como um dos principais perpetradores dos maus-tratos físicos praticados contra o filho.
Esse fato merece interesse especial dos profissionais de saúde, pois a agressão advinda da mãe ou do pai (primeiras figuras identificatórias), deixa a criança num estado de maior vulnerabilidade física e psíquica, visto que suas primeiras interações repercutem fortemente nas suas relações futuras e no seu modo de estar no mundo.
Os sinais de uma relação precária ou patológica entre mãe-filho podem ser detectados precocemente, pois muitas dessas dificuldades já se encontram presentes no período gestacional.
A forma como a mãe vive a gravidez, o fato de aceitá-la ou não e o tipo de suporte que recebe durante o período gravídico-puerperal vai favorecer ou dificultar o estabelecimento do vínculo com o filho, podendo se instalar em alguns casos, um circuito interacional nefasto com grande prejuízo físico e psíquico para a criança e sendo um terreno propício aos maus-tratos.
No presente trabalho serão apresentados dados de uma pesquisa realizada no Instituto Materno Infantil de Pernambuco - IMIP, sobre as características gestacionais e perinatais de crianças vítimas de maus-tratos físicos e/ ou negligência. Serão discutidos os mecanismos psicopatológicos e sociais que colocam a criança numa situação de vulnerabilidade aos maus-tratos assim como as possibilidades de prevenção a partir de uma intervenção precoce na relação mãe/pai/bebê.
TERAPIA COMUNITÁRIA E BIODANÇA:
A Biodança - sistema em que movimentos e cerimônias de encontro, acompanhados de música e canto, deflagram "vivências" capazes de modificar o organismo e a existência humana - e a Terapia Comunitária - procedimento terapêutico em grupo com finalidade de promoção da saúde e atenção primária em saúde mental - apóiam-se sobre quatro pilares comuns: teoria sistêmica, teoria da comunicação, antropologia cultural e resiliência. Ambas agem no sentido de reforçar a auto-estima e os vínculos, promover o estabelecimento de redes sociais solidárias e desenvolver resiliência, constituindo ferramentas eficazes para enfrentamento de crises, reforço da saúde mental e promoção de cidadania.
Esta experiência de interação entre dois sistemas, realizada em 2003, em 4 grupos de Biodança oferecidos pelo IASC - INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CIDADANIA DA PREFEITURA DO RECIFE, em espaços comunitários, voltados para pessoas idosas, objetivou elevar a qualidade de vida das comunidades. As sessões com integração das duas propostas - programadas ou realizadas em atendimento a necessidades imediatas - iniciaram-se com a ativação e integração do grupo segundo a metodologia da Biodança. Seguiram-se a apresentação das regras e demais etapas da Terapia Comunitária:
Escolha do Tema, Contextualização, Problematização e Encerramento. A partir da roda de encerramento, foram desenvolvidas sessões de Biodança, objetivando potencializar vivências e celebrar o encontro.
As Avaliações foram realizadas após o término das atividades do grupo, e com os relatos dos participantes no encontro de Biodança da semana seguinte.
Os resultados demonstram a perfeita interação e sinergia entre os dois sistemas, sinalizando para o aprofundamento dessa relação pelos terapeutas comunitários com formação em Biodança. Neste painel são apresentados aspectos relevantes da experiência vivenciada como: resgate de competências, principais temas e motes, as potencialidades e limitações identificadas.
Esta experiência de interação entre dois sistemas, realizada em 2003, em 4 grupos de Biodança oferecidos pelo IASC - INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CIDADANIA DA PREFEITURA DO RECIFE, em espaços comunitários, voltados para pessoas idosas, objetivou elevar a qualidade de vida das comunidades. As sessões com integração das duas propostas - programadas ou realizadas em atendimento a necessidades imediatas - iniciaram-se com a ativação e integração do grupo segundo a metodologia da Biodança. Seguiram-se a apresentação das regras e demais etapas da Terapia Comunitária:
Escolha do Tema, Contextualização, Problematização e Encerramento. A partir da roda de encerramento, foram desenvolvidas sessões de Biodança, objetivando potencializar vivências e celebrar o encontro.
As Avaliações foram realizadas após o término das atividades do grupo, e com os relatos dos participantes no encontro de Biodança da semana seguinte.
Os resultados demonstram a perfeita interação e sinergia entre os dois sistemas, sinalizando para o aprofundamento dessa relação pelos terapeutas comunitários com formação em Biodança. Neste painel são apresentados aspectos relevantes da experiência vivenciada como: resgate de competências, principais temas e motes, as potencialidades e limitações identificadas.
TERAPIA COMUNITÁRIA NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS
O homem contemporâneo, principalmente aquele que vive nas grandes cidades, vem buscando qualidade de
vida, onde o resgate do viver cotidiano de pessoas os expõe a uma gama de situações de risco para sua própria integralidade, o que sinaliza para a necessidade de intervenções visando à restauração da auto-estima, pilar básico para a construção e manutenção de espaços saudáveis de convivência.
A Terapia Comunitária, a qual trabalha perdas e se baseia no referencial positivo de cada um, tem se mostrado como instrumento eficaz nesse sentido. Entre os objetivos, destaca-se o resgate da auto-estima através da utilização da metodologia da Terapia Comunitária em usuários dos serviços ambulatoriais do Hospital das Clínicas da UFPE, durante o ano de 2003.
Trata-se de estudo de relato de experiência - vivência, cujo público-alvo envolveu usuários do ambulatório de Puericultura do HC/UFPE, no período de fevereiro a dezembro de 2003 e consistiu das seguintes etapas:
Dinâmicas de acolhimento, desenvolvimento da Terapia propriamente dita (escolha do tema, contextualização e problematização) e encerramento (partilha e rituais de agregação e apoio).
A análise final revelou entre os temas mais freqüentemente escolhidos: relacionamentos afetivos, dificuldades na comunicação familiar , limites na educação dos filhos e relacionamentos no ambiente de trabalho.
A avaliação rotineira desenvolvida na fase de encerramento e mesmo na escolha de temas em sessões subsequentes, tem revelado aumento / melhora dos indicadores de auto-estima: identidade, auto-cuidado, relacionamentos interpessoais, vínculos significativos, definição de objetivos e metas de vida. A partir das avaliações realizadas ao final dos encontros, foi possível estabelecer o link entre as vivências e as questões da vida cotidiana e profissional, favorecendo o processo reflexivo, reforçando a responsabilidade de cada um no processo de mudança social.
vida, onde o resgate do viver cotidiano de pessoas os expõe a uma gama de situações de risco para sua própria integralidade, o que sinaliza para a necessidade de intervenções visando à restauração da auto-estima, pilar básico para a construção e manutenção de espaços saudáveis de convivência.
A Terapia Comunitária, a qual trabalha perdas e se baseia no referencial positivo de cada um, tem se mostrado como instrumento eficaz nesse sentido. Entre os objetivos, destaca-se o resgate da auto-estima através da utilização da metodologia da Terapia Comunitária em usuários dos serviços ambulatoriais do Hospital das Clínicas da UFPE, durante o ano de 2003.
Trata-se de estudo de relato de experiência - vivência, cujo público-alvo envolveu usuários do ambulatório de Puericultura do HC/UFPE, no período de fevereiro a dezembro de 2003 e consistiu das seguintes etapas:
Dinâmicas de acolhimento, desenvolvimento da Terapia propriamente dita (escolha do tema, contextualização e problematização) e encerramento (partilha e rituais de agregação e apoio).
A análise final revelou entre os temas mais freqüentemente escolhidos: relacionamentos afetivos, dificuldades na comunicação familiar , limites na educação dos filhos e relacionamentos no ambiente de trabalho.
A avaliação rotineira desenvolvida na fase de encerramento e mesmo na escolha de temas em sessões subsequentes, tem revelado aumento / melhora dos indicadores de auto-estima: identidade, auto-cuidado, relacionamentos interpessoais, vínculos significativos, definição de objetivos e metas de vida. A partir das avaliações realizadas ao final dos encontros, foi possível estabelecer o link entre as vivências e as questões da vida cotidiana e profissional, favorecendo o processo reflexivo, reforçando a responsabilidade de cada um no processo de mudança social.
A TERAPIA COMUNITÁRIA COMO ESCUTA PSICOPEDAGÓGICA
O presente trabalho apresenta a experiência de Terapia Comunitária como uma ferramenta de escuta psicopedagógica com crianças e adolescentes
Contém depoimentos que expressam a importância de um espaço institucional que permita um olhar para si, para as suas competências e suas aprendizagens de maneira sentida e refletida. Acreditamos que a Terapia Comunitária seja fundamental para a construção de uma psicopedagogia social.
O grupo é formado por 35 crianças e adolescentes de 07 a 14 anos do Projeto Viva Vida, Londrina-Pr , em situação de vulnerabilidade social, no horário inverso ao escolar . Foram realizadas 28 terapias em 2003, na Unidade Semírames que está localizada na periferia da cidade.
Os educandos relatam que a vida mudou muito, tanto em casa, na escola e no projeto Viva Vida. Os educadores que participam da terapia relatam que aumentou a integração, confiança, respeito e o fortalecimento dos vínculos entre as crianças e adolescentes e seus familiares.
A terapia fortaleceu o espírito de equipe, proporcionou uma maior facilidade em novas aprendizagens nas linguagens artísticas desenvolvidas no Projeto e maior entendimento dos problemas familiares.
Portanto, realizar Terapias Comunitárias com crianças e adolescentes traçou um caminho ntegrador para a psicopedagogia, capaz de mediar os espaços não percorridos entre a escola, a família e a
comunidade.
Contém depoimentos que expressam a importância de um espaço institucional que permita um olhar para si, para as suas competências e suas aprendizagens de maneira sentida e refletida. Acreditamos que a Terapia Comunitária seja fundamental para a construção de uma psicopedagogia social.
O grupo é formado por 35 crianças e adolescentes de 07 a 14 anos do Projeto Viva Vida, Londrina-Pr , em situação de vulnerabilidade social, no horário inverso ao escolar . Foram realizadas 28 terapias em 2003, na Unidade Semírames que está localizada na periferia da cidade.
Os educandos relatam que a vida mudou muito, tanto em casa, na escola e no projeto Viva Vida. Os educadores que participam da terapia relatam que aumentou a integração, confiança, respeito e o fortalecimento dos vínculos entre as crianças e adolescentes e seus familiares.
A terapia fortaleceu o espírito de equipe, proporcionou uma maior facilidade em novas aprendizagens nas linguagens artísticas desenvolvidas no Projeto e maior entendimento dos problemas familiares.
Portanto, realizar Terapias Comunitárias com crianças e adolescentes traçou um caminho ntegrador para a psicopedagogia, capaz de mediar os espaços não percorridos entre a escola, a família e a
comunidade.
O PODER MULTIPLICADOR DA TERAPIA COMUNITÁRIA
"O homem não teceu a teia da vida: ele é simplesmente um fio nessa teia. O que quer que faça à teia, ele faz a si mesmo".
Inicialmente com a presença apenas de soropositivos, as sessões passaram a contar com pessoas da comunidade de Dois Unidos, a maioria de jovens ingressando na fase adulta, a partir do dia 17 de setembro. A chegada da Primavera trouxe também a certeza do poder multiplicador da Terapia Comunitária e a importância da horizontalidade diante das ações, uma vez que uma das usuárias da TC passou a convidar membros da comunidade e esses, por sua vez, repassaram o convite para outros que, eventualmente, participam. Partindo do acolhimento, seja com músicas ou trabalho de toque e respiração, até o fechamento com o uso também de músicas, frases ou orações, é essencial compreender e apreender que "apenas se desenvolve, quem se envolve", como afirma o professor Adalberto Barreto. A chegada dos comunitários veio, ainda, para afirmar que os problemas e conquistas são semelhantes, independentemente se as pessoas são soropositivos ou não. Na realidade, permitir-se viver é o maior elo entre o grupo, que chora, sorri e, sobretudo, ama.
Inicialmente com a presença apenas de soropositivos, as sessões passaram a contar com pessoas da comunidade de Dois Unidos, a maioria de jovens ingressando na fase adulta, a partir do dia 17 de setembro. A chegada da Primavera trouxe também a certeza do poder multiplicador da Terapia Comunitária e a importância da horizontalidade diante das ações, uma vez que uma das usuárias da TC passou a convidar membros da comunidade e esses, por sua vez, repassaram o convite para outros que, eventualmente, participam. Partindo do acolhimento, seja com músicas ou trabalho de toque e respiração, até o fechamento com o uso também de músicas, frases ou orações, é essencial compreender e apreender que "apenas se desenvolve, quem se envolve", como afirma o professor Adalberto Barreto. A chegada dos comunitários veio, ainda, para afirmar que os problemas e conquistas são semelhantes, independentemente se as pessoas são soropositivos ou não. Na realidade, permitir-se viver é o maior elo entre o grupo, que chora, sorri e, sobretudo, ama.
CONSTRUINDO A TEIA DA LIBERDADE
A TERAPIA COMUNITÁRIA NO PRESÍDIO FEMININO
A questão da saúde mental das pessoas encarceradas, limítrofe em si, é agravada pela falta de condição dos
presídios, como superlotação, deficiências das instalações, ociosidade, tratamento desumano, alimentação inadequada, acesso a drogas lícitas e ilícitas, políticas de reeducação ineficazes, entre outras.
A Terapia Comunitária trabalha perdas e crises, valoriza competências, reforça vínculos, promove a resiliência e o estabelecimento de redes sociais solidárias, constituindo potente fomentador de cidadania. Mostra-se, assim, uma contribuição inquestionável para a melhoria da qualidade de vida no presídio e reforço dos processos de reinclusão social.
Terapia Comunitária, tendo como público alvo às mulheres detidas no Presídio Feminino
Os objetivos traçados - desenvolver a resiliência e promover a construção de redes solidárias na comunidade encarcerada, resgatando a crença na vida e na
possibilidade de um amanhã cidadão, com reconhecimento do valor e da dignidade - foram oportunizados através da metodologia da Terapia Comunitária, nos seus seis momentos básicos:
Acolhimento, Definição do Tema e Contextualização, Problematização, Encerramento e Avaliação. Os resultados verificados, incluindo a qualidade e intensidade dos vínculos entre terapeutas e demais atrizes do processo, apontam para a continuidade do trabalho por prazo indefinido. Principais temas, motes, potencialidades e limitações identificadas são ressaltadas e apresentadas em momentos de intenso conteúdo vivencial.
A questão da saúde mental das pessoas encarceradas, limítrofe em si, é agravada pela falta de condição dos
presídios, como superlotação, deficiências das instalações, ociosidade, tratamento desumano, alimentação inadequada, acesso a drogas lícitas e ilícitas, políticas de reeducação ineficazes, entre outras.
A Terapia Comunitária trabalha perdas e crises, valoriza competências, reforça vínculos, promove a resiliência e o estabelecimento de redes sociais solidárias, constituindo potente fomentador de cidadania. Mostra-se, assim, uma contribuição inquestionável para a melhoria da qualidade de vida no presídio e reforço dos processos de reinclusão social.
Terapia Comunitária, tendo como público alvo às mulheres detidas no Presídio Feminino
Os objetivos traçados - desenvolver a resiliência e promover a construção de redes solidárias na comunidade encarcerada, resgatando a crença na vida e na
possibilidade de um amanhã cidadão, com reconhecimento do valor e da dignidade - foram oportunizados através da metodologia da Terapia Comunitária, nos seus seis momentos básicos:
Acolhimento, Definição do Tema e Contextualização, Problematização, Encerramento e Avaliação. Os resultados verificados, incluindo a qualidade e intensidade dos vínculos entre terapeutas e demais atrizes do processo, apontam para a continuidade do trabalho por prazo indefinido. Principais temas, motes, potencialidades e limitações identificadas são ressaltadas e apresentadas em momentos de intenso conteúdo vivencial.
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
Oficina temática que abordará informações relativas às drogas, com ênfase na identificação dos fatores de risco e de proteção presentes na comunidade e as possibilidades de trabalho do terapeuta comunitário.
A oficina será desenvolvida através de dinâmicas e vivências grupais utilizando informações sobre drogas, tipos e conseqüências, fatores de proteção e de risco presentes na comunidade, discussão de casos relativos à questão das drogas.
A questão do uso indevido de drogas destaca-se no contexto comunitário como comunicação dos sofrimentos e desafios individuais, familiares e sociais.
A Terapia Comunitária oportuniza que esta comunicação seja acolhida e ressignificada, ao mesmo tempo em que promove um resgate da auto-estima grupal e valorização das competências da comunidade. A Terapia Comunitária é um espaço privilegiado de inclusão social, fortalecimento das identidades e desenvolvimento da auto-estima coletiva, é, genuinamente, preventiva epromotora de competências. Neste sentido, é preventiva, também, ao uso indevido de drogas. A questão do uso de drogas é um tema que perpassa as diferentes comunidades, independentemente da classe social, de forma recorrente nos grupos de terapia comunitária.
Diante disto, identificamos a importância de melhor instrumentalizar os terapeutas para atuar junto à comunidade nesta questão. No momento em que as pessoas se encontram e relatam suas vivências, dificuldades e problemas, surgem, muitas vezes, direta ou indiretamente, assuntos relacionados às drogas, como uma preocupação com a possibilidade do uso indevido e, ainda, suas conseqüências na família, na comunidade e no trabalho. Vários exemplos podem ser facilmente identificados, tais como: alcoolismo, violência familiar , delinqüência juvenil, influência do tráfico, dentre outros. Saber como manejar essas situações, de modo a identificar e fortalecer os fatores de proteção do uso indevido de drogas e minimizar os fatores de risco é extremamente útil para a boa atuação do terapeuta comunitário. Entendendo
fatores de proteção como aqueles que dificultam ou evitam o uso indevido de drogas e os fatores de risco como aqueles que tornam o indivíduo mais suscetível ao uso.
Tantos os fatores de risco como os de proteção podem ser identificados nos diferentes domínios da vida, seja individual, familiar , comunitário, social, durante sessões de Terapia Comunitária.
Como exemplos de fatores de proteção temos autoconfiança, desenvolvimento de um projeto de vida e de uma relação afetiva de suporte, participação de ações que promovem o bem-estar social. Já os fatores de risco podem ser ilustrados como a falta de controle e de assertividade, participação em atividades de lazer em que o consumo de drogas é o foco principal, desemprego.
A oficina proposta tem como objetivo capacitar os terapeutas para identificar os fatores de risco e de proteção junto às comunidades assistidas e, com isto, qualificar ainda mais o caráter preventivo do uso indevido de drogas na Terapia Comunitária.
A oficina será desenvolvida através de dinâmicas e vivências grupais utilizando informações sobre drogas, tipos e conseqüências, fatores de proteção e de risco presentes na comunidade, discussão de casos relativos à questão das drogas.
A questão do uso indevido de drogas destaca-se no contexto comunitário como comunicação dos sofrimentos e desafios individuais, familiares e sociais.
A Terapia Comunitária oportuniza que esta comunicação seja acolhida e ressignificada, ao mesmo tempo em que promove um resgate da auto-estima grupal e valorização das competências da comunidade. A Terapia Comunitária é um espaço privilegiado de inclusão social, fortalecimento das identidades e desenvolvimento da auto-estima coletiva, é, genuinamente, preventiva epromotora de competências. Neste sentido, é preventiva, também, ao uso indevido de drogas. A questão do uso de drogas é um tema que perpassa as diferentes comunidades, independentemente da classe social, de forma recorrente nos grupos de terapia comunitária.
Diante disto, identificamos a importância de melhor instrumentalizar os terapeutas para atuar junto à comunidade nesta questão. No momento em que as pessoas se encontram e relatam suas vivências, dificuldades e problemas, surgem, muitas vezes, direta ou indiretamente, assuntos relacionados às drogas, como uma preocupação com a possibilidade do uso indevido e, ainda, suas conseqüências na família, na comunidade e no trabalho. Vários exemplos podem ser facilmente identificados, tais como: alcoolismo, violência familiar , delinqüência juvenil, influência do tráfico, dentre outros. Saber como manejar essas situações, de modo a identificar e fortalecer os fatores de proteção do uso indevido de drogas e minimizar os fatores de risco é extremamente útil para a boa atuação do terapeuta comunitário. Entendendo
fatores de proteção como aqueles que dificultam ou evitam o uso indevido de drogas e os fatores de risco como aqueles que tornam o indivíduo mais suscetível ao uso.
Tantos os fatores de risco como os de proteção podem ser identificados nos diferentes domínios da vida, seja individual, familiar , comunitário, social, durante sessões de Terapia Comunitária.
Como exemplos de fatores de proteção temos autoconfiança, desenvolvimento de um projeto de vida e de uma relação afetiva de suporte, participação de ações que promovem o bem-estar social. Já os fatores de risco podem ser ilustrados como a falta de controle e de assertividade, participação em atividades de lazer em que o consumo de drogas é o foco principal, desemprego.
A oficina proposta tem como objetivo capacitar os terapeutas para identificar os fatores de risco e de proteção junto às comunidades assistidas e, com isto, qualificar ainda mais o caráter preventivo do uso indevido de drogas na Terapia Comunitária.
RESGATE DA AUTO-ESTIMA
O homem contemporâneo, principalmente aquele que vive nas grandes cidades, vem buscando qualidade de
vida, cada vez mais consciente que o bem-estar só é possível quando o ambiente integra-se ao corpo, à mente e
às emoções. Partindo desse princípio, a citada oficina alia práticas de massoterapia (Osho Pulsation) às cartas
milenares do Tarot para que o participante possa resgatar e/ou trabalhar sua auto-estima mergulhando nos
arquétipos da multicultura brasileira. É bom lembrar que a palavra arquétipo vem do grego Archetypos, que
significa primeiro de sua espécie, e normalmente é "traduzida" como modelo. E que a cultura é um grande
conjunto de realizações de um povo ou de grupos sociais, sendo que a Ecologia do Espírito permite entender as
diversas expressões da cultura brasileira com sua diversidade de crenças e religiões como: Budismo,
Cristianismo, Candomblé, Kardecismo, Umbanda e também o Curanderismo indígena. Já a auto-estima,
podemos considerar como uma das chaves para o sucesso ou para o fracasso do ser . Portanto, sugerimos de
maneira lúdica e consciente: o uso da Pulsation, que visa o reconhecimento das emoções e sofrimentos
mostrados pelo corpo, ao mesmo tempo a utilização dos 22 Arcanos Maiores do Tarot como instrumentos voltados
para o autoconhecimento, possibilitando o resgate da auto-estima. Pulsation significa pulsação em outras
palavras, vida. Tarot significa caminho ou estrada real da vida. Ao "unir" estes dois instrumentos, trazemos a
proposta de fazer pulsar e vibrar não apenas o corpo de cada participante, mas vida existente em cada ser , ora
representada pela A Imperatriz / Nossa Senhora / Yemanjá, ora como O Mago / Médico / Curandeiro, entre outros
arquétipos a serem mostrados e "experimentados" na Oficina. O resultado esperado é de um corpo mais
integrado à mente e, sobretudo, conectado a sua essência, seja ela chamada de energia vital, espírito ou alma.
Isso é o que menos importa, afinal como já foi dito uma vez: "o essencial é invisível aos olhos" (O Pequeno
Príncipe).
vida, cada vez mais consciente que o bem-estar só é possível quando o ambiente integra-se ao corpo, à mente e
às emoções. Partindo desse princípio, a citada oficina alia práticas de massoterapia (Osho Pulsation) às cartas
milenares do Tarot para que o participante possa resgatar e/ou trabalhar sua auto-estima mergulhando nos
arquétipos da multicultura brasileira. É bom lembrar que a palavra arquétipo vem do grego Archetypos, que
significa primeiro de sua espécie, e normalmente é "traduzida" como modelo. E que a cultura é um grande
conjunto de realizações de um povo ou de grupos sociais, sendo que a Ecologia do Espírito permite entender as
diversas expressões da cultura brasileira com sua diversidade de crenças e religiões como: Budismo,
Cristianismo, Candomblé, Kardecismo, Umbanda e também o Curanderismo indígena. Já a auto-estima,
podemos considerar como uma das chaves para o sucesso ou para o fracasso do ser . Portanto, sugerimos de
maneira lúdica e consciente: o uso da Pulsation, que visa o reconhecimento das emoções e sofrimentos
mostrados pelo corpo, ao mesmo tempo a utilização dos 22 Arcanos Maiores do Tarot como instrumentos voltados
para o autoconhecimento, possibilitando o resgate da auto-estima. Pulsation significa pulsação em outras
palavras, vida. Tarot significa caminho ou estrada real da vida. Ao "unir" estes dois instrumentos, trazemos a
proposta de fazer pulsar e vibrar não apenas o corpo de cada participante, mas vida existente em cada ser , ora
representada pela A Imperatriz / Nossa Senhora / Yemanjá, ora como O Mago / Médico / Curandeiro, entre outros
arquétipos a serem mostrados e "experimentados" na Oficina. O resultado esperado é de um corpo mais
integrado à mente e, sobretudo, conectado a sua essência, seja ela chamada de energia vital, espírito ou alma.
Isso é o que menos importa, afinal como já foi dito uma vez: "o essencial é invisível aos olhos" (O Pequeno
Príncipe).
4- ENCONTRO VOCÊ E SEU CORPO: MÚSICA - MOVIMENTO & SAÚDE MENTAL
Objetivo e Características do Trabalho
O objetivo deste trabalho é que as pessoas liberem-se das suas travas,
possam transitar pelas diferentes plásticas ou personagens, sem ficarem prisioneiras de nenhuma delas.
Trabalha-se em grupos mistos, utilizando música e técnicas de relaxamento.
O grupo é dirigido por um instrutor que vai fazendo movimentos, imitados pelos participantes, organizados em círculo.
Movimento Harmônico é uma das ferramentas utilizadas pelo Sistema Rio Abierto de Desenvolvimento Humano e permite descarregar a energia retida, recuperar a força e o movimento natural, desarmar hábitos posturais, ampliar a capacidade respiratória, aumentar a flexibilidade articular e muscular , favorecendo o equilíbrio dos centros energéticos e prevenindo a ocorrência de doenças da modernidade.
É uma experiência de prazer e felicidade. É considerado a
Yoga das Américas. É Meditação em Movimento!
Objetivo e Características do Trabalho
O objetivo deste trabalho é que as pessoas liberem-se das suas travas,
possam transitar pelas diferentes plásticas ou personagens, sem ficarem prisioneiras de nenhuma delas.
Trabalha-se em grupos mistos, utilizando música e técnicas de relaxamento.
O grupo é dirigido por um instrutor que vai fazendo movimentos, imitados pelos participantes, organizados em círculo.
Movimento Harmônico é uma das ferramentas utilizadas pelo Sistema Rio Abierto de Desenvolvimento Humano e permite descarregar a energia retida, recuperar a força e o movimento natural, desarmar hábitos posturais, ampliar a capacidade respiratória, aumentar a flexibilidade articular e muscular , favorecendo o equilíbrio dos centros energéticos e prevenindo a ocorrência de doenças da modernidade.
É uma experiência de prazer e felicidade. É considerado a
Yoga das Américas. É Meditação em Movimento!
AS DANÇAS FOLCLÓRICAS COMO FERRAMENTAS DE INTEGRAÇÃO
Entre tantos descaminhos como as guerras, a exclusão e a escalada da violência global o homem vem se
desvinculado de suas origens, adoecendo desenfreadamente.
Não é raro escutarmos que as pessoas estão
estressadas, deprimidas, em crise existencial...
Também é freqüente encontrarmos nos diversos meios de comunicações descobertas de novas doenças, epidemias. Surgem-nos então diversas perguntas:
O que está acontecendo?
Será que Deus esqueceu de nós?
Porque tantas mazelas?
O homem está deixando de ser humano?...
Parafraseando Jean-Yves Leloup
"É uma grande aventura tornar-se humano, sujeito da própria existência, ser dotado de um semblante único e assumir a direção dos próprios passos.
Fazer render os talentos vocacionais é o que caracteriza um existir pleno. Para isso convocamos a nós mesmos a existir , a trazer uma novidade, um canto novo, uma dança nova... Não nascemos para morrer , nascemos para SER". (NORMOSE, pág.
42 - Ed. VERUS - 2003) Nessa perspectiva de re-criar a vida, re-criar o SER é que propomos esse seminário.
O objetivo desse seminário é mostrar que as danças folclóricas podem auxiliar o ser humano resgatar sua identidade psíquica e sócio-cultural, reconstruindo vínculos intra e interpessoais de forma lúdica e harmônica, voltando ao SER
. "Entendemos a vida como uma dança onde só dança prazerosamente aqueles para os quais os movimentos têm sentido e lhe causam prazer".
Fundamentação teórica: Terapia Comunitária; Energia psíquica;
Bioenergética; Auto-estima; Danças folclóricas do Pará.
BRINCANDO DE BRINCADEIRAS
Com quantos encontros se faz um grande encontro?
É impossível responder .
A Oficina Brincando de Brincadeiras é um encontro que tem vontade de contribuir com uma ação sócio ambiental, a fim de reciclar para a vida, introduzindo mudanças que permitirão tornar o mundo melhor em direção ao resgate da criança interior que existe em cada um.
A estrutura desta Oficina é bastante simples, de modo que seu desenvolvimento possa promover aos participantes a "brincarem de brincar".
A cada atividade proposta abre-se "janelas" para a criação e nenhuma pessoa fica só, porque o brincar é um convite para estar com alguém, mesmo que esse alguém seja você.
O objetivo geral é propiciar a criatividade por meio do lúdico, manuseando e transformando materiais
desvinculado de suas origens, adoecendo desenfreadamente.
Não é raro escutarmos que as pessoas estão
estressadas, deprimidas, em crise existencial...
Também é freqüente encontrarmos nos diversos meios de comunicações descobertas de novas doenças, epidemias. Surgem-nos então diversas perguntas:
O que está acontecendo?
Será que Deus esqueceu de nós?
Porque tantas mazelas?
O homem está deixando de ser humano?...
Parafraseando Jean-Yves Leloup
"É uma grande aventura tornar-se humano, sujeito da própria existência, ser dotado de um semblante único e assumir a direção dos próprios passos.
Fazer render os talentos vocacionais é o que caracteriza um existir pleno. Para isso convocamos a nós mesmos a existir , a trazer uma novidade, um canto novo, uma dança nova... Não nascemos para morrer , nascemos para SER". (NORMOSE, pág.
42 - Ed. VERUS - 2003) Nessa perspectiva de re-criar a vida, re-criar o SER é que propomos esse seminário.
O objetivo desse seminário é mostrar que as danças folclóricas podem auxiliar o ser humano resgatar sua identidade psíquica e sócio-cultural, reconstruindo vínculos intra e interpessoais de forma lúdica e harmônica, voltando ao SER
. "Entendemos a vida como uma dança onde só dança prazerosamente aqueles para os quais os movimentos têm sentido e lhe causam prazer".
Fundamentação teórica: Terapia Comunitária; Energia psíquica;
Bioenergética; Auto-estima; Danças folclóricas do Pará.
BRINCANDO DE BRINCADEIRAS
Com quantos encontros se faz um grande encontro?
É impossível responder .
A Oficina Brincando de Brincadeiras é um encontro que tem vontade de contribuir com uma ação sócio ambiental, a fim de reciclar para a vida, introduzindo mudanças que permitirão tornar o mundo melhor em direção ao resgate da criança interior que existe em cada um.
A estrutura desta Oficina é bastante simples, de modo que seu desenvolvimento possa promover aos participantes a "brincarem de brincar".
A cada atividade proposta abre-se "janelas" para a criação e nenhuma pessoa fica só, porque o brincar é um convite para estar com alguém, mesmo que esse alguém seja você.
O objetivo geral é propiciar a criatividade por meio do lúdico, manuseando e transformando materiais
TERAPIA COMUNITÁRIA: DO SONHO À REALIDADE/NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
A Terapia Comunitária em Londrina nasceu do sonho de alguns assistentes sociais e vem conquistando seu
espaço com o trabalho dos técnicos da Secretaria de Assistência Social em parceria com a da Secretaria de Saúde
e Secretaria da Mulher . O presente trabalho não tem a pretensão de realizar uma análise teórica, mas apresentar
um relato de experiência e os resultados da Terapia Comunitária em Londrina - PR, no período de outubro de 2002
a outubro de 2003. Após a conclusão do curso em Terapia Comunitária, traçamos um mapa psíquico da cidade a
partir de 1000 terapias realizadas por 44 grupos em atuação nas comunidades e 20 grupos já extintos. A síntese
deste trabalho contém o levantamento dos indicadores de saúde mental, bem como o registro de relatos que
ilustram os resultados e a importância da Terapia Comunitária no serviço público. Destaca também a necessidade
de sua ampliação para outras secretarias e instituições não governamentais, objetivando a formação de uma rede
de apoio que fomente a participação social e o bem estar da família e da comunidade. A Terapia Comunitária vem
buscando conquistar seu efetivo espaço institucional na Prefeitura de Londrina. Ela é uma ferramenta cujos
caminhos são integradores, capazes de permear todas as políticas públicas das secretarias municipais. Portanto,
acreditamos que o processo de mudança que busca uma sociedade mais participativa, justa e fraterna,
representa um desafio a ser assumido em parceria e produzido coletivamente.
A minha participação nesta mesa redonda terá como foco a integração da Terapia Comunitária na Rede de Saúde
Mental do município de Sobral - Ce. Abordarei a estrutura de funcionamento da rede, seus princípios e objetivos.
A cidade de Sobral é apontada pelo Ministério da Saúde como referência em trabalhos de Saúde Mental. A atual
gestão municipal prima pela política de inclusão social e para tanto está investindo na implantação de ações
integradas, no envolvimento da comunidade e na edificação progressiva de seus habitantes, fazendo do assistido
um parceiro no resgate da produção de conhecimentos. São mudanças de paradigmas para agregar
competências. A Terapia Comunitária há 2 anos faz parte da rede por ter com base características que vem ao
encontro das características fundamentais da rede instituída, que são: ações intersetoriais e inter-institucionais,
valorização de recursos locais, o fortalecimento de vínculos, o apoio a dinâmica familiar e o atendimento
integralizado. A inclusão da Terapia Comunitária na Rede de Saúde Mental do município foi uma iniciativa da
Secretária de Desenvolvimento Social e da Saúde.
espaço com o trabalho dos técnicos da Secretaria de Assistência Social em parceria com a da Secretaria de Saúde
e Secretaria da Mulher . O presente trabalho não tem a pretensão de realizar uma análise teórica, mas apresentar
um relato de experiência e os resultados da Terapia Comunitária em Londrina - PR, no período de outubro de 2002
a outubro de 2003. Após a conclusão do curso em Terapia Comunitária, traçamos um mapa psíquico da cidade a
partir de 1000 terapias realizadas por 44 grupos em atuação nas comunidades e 20 grupos já extintos. A síntese
deste trabalho contém o levantamento dos indicadores de saúde mental, bem como o registro de relatos que
ilustram os resultados e a importância da Terapia Comunitária no serviço público. Destaca também a necessidade
de sua ampliação para outras secretarias e instituições não governamentais, objetivando a formação de uma rede
de apoio que fomente a participação social e o bem estar da família e da comunidade. A Terapia Comunitária vem
buscando conquistar seu efetivo espaço institucional na Prefeitura de Londrina. Ela é uma ferramenta cujos
caminhos são integradores, capazes de permear todas as políticas públicas das secretarias municipais. Portanto,
acreditamos que o processo de mudança que busca uma sociedade mais participativa, justa e fraterna,
representa um desafio a ser assumido em parceria e produzido coletivamente.
A minha participação nesta mesa redonda terá como foco a integração da Terapia Comunitária na Rede de Saúde
Mental do município de Sobral - Ce. Abordarei a estrutura de funcionamento da rede, seus princípios e objetivos.
A cidade de Sobral é apontada pelo Ministério da Saúde como referência em trabalhos de Saúde Mental. A atual
gestão municipal prima pela política de inclusão social e para tanto está investindo na implantação de ações
integradas, no envolvimento da comunidade e na edificação progressiva de seus habitantes, fazendo do assistido
um parceiro no resgate da produção de conhecimentos. São mudanças de paradigmas para agregar
competências. A Terapia Comunitária há 2 anos faz parte da rede por ter com base características que vem ao
encontro das características fundamentais da rede instituída, que são: ações intersetoriais e inter-institucionais,
valorização de recursos locais, o fortalecimento de vínculos, o apoio a dinâmica familiar e o atendimento
integralizado. A inclusão da Terapia Comunitária na Rede de Saúde Mental do município foi uma iniciativa da
Secretária de Desenvolvimento Social e da Saúde.
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA
Qual a diferença entre Psicologia Comunitária e Terapia Comunitária? Essa pergunta, quase ingênua, feita por um
aluno que começava a conhecer o "lado social" da Psicologia, abarca questões teóricas, metodológicas e
epistemológicas importantes. Mas, sem buscar necessariamente responder à pergunta feita, aproveito-me
apenas da reflexão exigida a fim de propor um diálogo entre dois campos de conhecimento que estão, ao mesmo
tempo, tão próximos e tão distantes. A fim de possibilitar um diálogo profícuo entre a Psicologia Social
Comunitária e a Terapia Comunitária, serão apresentados brevemente a PSC, seus principais pressupostos
teóricos e metodológicos. Serão discutidas as trajetórias das duas "áreas" e suas possíveis intersecções. Apesar
da quase ausência de publicações que discutam a relação entre PSC e TC, será feita a tentativa de apresentar
algumas contribuições da primeira área ao trabalho que os terapeutas comunitários têm realizado Brasil afora.
Esse exercício de diálogo busca contribuir para uma prática reflexiva da Terapia Comunitária, bem como para o
desenvolvimento de uma ciência mais ética e comprometida com a realidade do povo brasileiro.
REDES SOLIDÁRIAS JUNTO AO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA-PSF
TERAPIA COMUNITÁRIA
Programa de Saúde Mental na Atenção Básica (PSF), onde a Terapia Comunitária tinha
um papel primordial, visto que se mostrava uma modalidade terapêutica participativa, preventiva, inclusiva e
solidária, podendo facilmente se acoplar a filosofia do Programa de Saúde da Família.
Iniciamos a Terapia Comunitária (TC) no módulo do PSF-Botafogo, que foi escolhido para ser o módulo piloto, após reunião com a coordenação Geral do PSF do Município de Macaé-RJ. A TC vinha como uma das modalidades terapêuticas iniciadas no PSF-Botafogo, juntamente com grupos de Sala de Espera, Interconsulta, Oficinas terapêuticas (Para portadores de sofrimento mental grave) e Capacitação em saúde mental da equipe do PSF . Aos poucos a TC demonstrou ser uma modalidade de grande importância na atuação da saúde mental na atenção básica, aonde a comunidade vai formando uma rede solidária e esta rede de confiança se dá entre os indivíduos entre si e com os profissionais do PSF e Saúde Mental. A TC do PSF-Botafogo acontece até hoje uma vez por semana com a participação de 2 Terapeutas comunitárias e a equipe do PSF (Médico, enfermeiro, dentista, fisioterapeuta, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde).Com a expansão do Programa de Saúde Mental no PSF , avançamos para mais 4 módulos de PSF: Malvinas A , Malvinas C, Malvinas B (Regiões urbanas) e Sana (Região serrana e rural). Nestes módulos iniciamos com a TC e temos claro que esta modalidade torna possível a atuação da saúde mental na atenção básica. Na comunidade do Sana a TC acontece somente uma vez por mês, devido as distancias das casas dos moradores e sendo a única modalidade terapêutica da localidade vem se mostrando muito eficaz, inclusive para os indivíduos portadores de sofrimento mental grave.
A entrada da saúde mental na comunidade acontece tendo a TC um papel primordial e como conseqüência, vão acontecendo outros espaços. Dentre eles destacamos as Reuniões de Saúde Comunitária, onde temas referente a saúde do local são debatidos, ,fazendo com que a comunidade, através da educação e participação popular , tenha um papel ativo nas ações de saúde, mostrando e ensinando aos profissionais de saúde os recursos ocultos da comunidade.
Programa de Saúde Mental na Atenção Básica (PSF), onde a Terapia Comunitária tinha
um papel primordial, visto que se mostrava uma modalidade terapêutica participativa, preventiva, inclusiva e
solidária, podendo facilmente se acoplar a filosofia do Programa de Saúde da Família.
Iniciamos a Terapia Comunitária (TC) no módulo do PSF-Botafogo, que foi escolhido para ser o módulo piloto, após reunião com a coordenação Geral do PSF do Município de Macaé-RJ. A TC vinha como uma das modalidades terapêuticas iniciadas no PSF-Botafogo, juntamente com grupos de Sala de Espera, Interconsulta, Oficinas terapêuticas (Para portadores de sofrimento mental grave) e Capacitação em saúde mental da equipe do PSF . Aos poucos a TC demonstrou ser uma modalidade de grande importância na atuação da saúde mental na atenção básica, aonde a comunidade vai formando uma rede solidária e esta rede de confiança se dá entre os indivíduos entre si e com os profissionais do PSF e Saúde Mental. A TC do PSF-Botafogo acontece até hoje uma vez por semana com a participação de 2 Terapeutas comunitárias e a equipe do PSF (Médico, enfermeiro, dentista, fisioterapeuta, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde).Com a expansão do Programa de Saúde Mental no PSF , avançamos para mais 4 módulos de PSF: Malvinas A , Malvinas C, Malvinas B (Regiões urbanas) e Sana (Região serrana e rural). Nestes módulos iniciamos com a TC e temos claro que esta modalidade torna possível a atuação da saúde mental na atenção básica. Na comunidade do Sana a TC acontece somente uma vez por mês, devido as distancias das casas dos moradores e sendo a única modalidade terapêutica da localidade vem se mostrando muito eficaz, inclusive para os indivíduos portadores de sofrimento mental grave.
A entrada da saúde mental na comunidade acontece tendo a TC um papel primordial e como conseqüência, vão acontecendo outros espaços. Dentre eles destacamos as Reuniões de Saúde Comunitária, onde temas referente a saúde do local são debatidos, ,fazendo com que a comunidade, através da educação e participação popular , tenha um papel ativo nas ações de saúde, mostrando e ensinando aos profissionais de saúde os recursos ocultos da comunidade.
TERAPIA COMUNITÁRIA (TC) 1
Adalberto: Semelhança entre povos.
O que eles têm em comum é a perda de vínculos... *******
Mais abaixo, todas informações estão em português e castelhano.
Mas abajo, todas informaciones estan en portugués y castellano. ###
O vídeo é falado em português e subtitulado em castellano.
El vídeo es hablado en portugués y subtitulado em castellano. ********
La Terapia Comunitaria se caracteriza por ser un grupo de ayuda mutua, un espacio de palabra, escucha y construcción de vínculos, con la intención de ofrecer apoyo a individuos y familias que viven en situación de stress y sufrimiento sicológico.
A Terapia Comunitária se caracteriza por ser um grupo de ajuda mútua, um espaço de palabra, escuta e construção de vínculos, com a intenção de oferecer apoio a indivíduos e famílias que vivem em situação de stress e sofrimento psicológico. ******* La Terapia Comunitaria es un espacio común donde se busca compartir experiencias de vida y sabiduria de forma horizontal y circular.
A Terapia Comunitária é um espaço comum onde se busca compartilhar experiências de vida e sabedoria de forma horizontal e circular. ********
Cada uno se transforma en terapeuta de si mismo cuando escucha las historias de vida que allí son relatadas. Cada um se transforma em terapeuta de si mesmo quando escuta as histórias de vida que ali são relatadas. *******
TERAPIA COMUNITÁRIA (TC)2
A Terapia Comunitária se caracteriza por ser um grupo de ajuda mútua, um espaço de palabra, escuta e construção de vínculos, com a intenção de oferecer apoio a indivíduos e famílias que vivem em situação de stress e sofrimento psicológico. *******
La Terapia Comunitaria es un espacio común donde se busca compartir experiencias de vida y sabiduria de forma horizontal y circular.
A Terapia Comunitária é um espaço comum onde se busca compartilhar experiências de vida e sabedoria de forma horizontal e circular. ********
Cada uno se transforma en terapeuta de si mismo cuando escucha las historias de vida que allí son relatadas. Cada um se transforma em terapeuta de si mesmo quando escuta as histórias de vida que ali são relatadas. ******* En este video, el creador de la Terapia Comunitaria habla sobre el metodo, los fundamentos, la pratica, los resultados. Neste vídeo, o criador da Terapia Comunitária fala sobre o método, os fundamentos, a prática, os resultados.
RODA E EQUIPE DE TCI
Selma Hinds:... Resiliência pra mim é uma pessoa passar por impactos, passar por dores, e ela, com seus recursos, ela conseguir dar a volta por cima e sair inteira do outro lado... ### Terapeutas e usuários - de lugares e formações diversas - falam sobre usos e resultados da Terapia Comunitária: Adriana Brant, Aldeide Barreto, Alex Xavier, Angela Moreira, Beatriz Martins, Carolina Duarte, Catalina Baeza, Cesar Pérez, Helena Julia, Louise Mara, Bia Costamilan, Marília Amaral, Marília Modesto, Michel Robim, Monica Alegre, Naly Almeida, Paula Freitas, Raquel Gertner, Raquel Abreu, Rosimeire Winter, Sandra Mara, Selma Hinds, Solange Catanhede, Zé Austernio, Zequinha. *******
TERAPIA COMUNITÁRIA (TC)
.. Só para lembrar: uma mão dando. E outra recebendo... Este é um momento em que você vai dizer o que você veio deixar aqui. E o que você quer levar... ### Terapia na prática. O vídeo Terapia Comunitária - Projeto 4 Varas é composto por 2 segmentos: Roda de Terapia (66 min) e Auto-Estima (46 min). Aqui o segmento Auto-Estima.****** A vivência de Auto-Estima acontece periodicamente no espaço do projeto 4 Varas, na favela de Pirambu, em Fortaleza, Ceará. Aqui, uma sessão terapêutica de grupo utiliza metodologias que facilitam a expressão, o acolhimento, a compreensão. ******
TERAPIA COMUNITÁRIA (TC)4
Adalberto: Democratização do saber. A Terapia Comunitária, ela é simples, mas não é simplista... ******* Mais abaixo, todas informações estão em português e castelhano
. Mas abajo, todas informaciones estan en portugués y castellano. ###
O vídeo é falado em português e subtitulado em castellano. El vídeo es hablado en portugués y subtitulado em castellano. ********
La Terapia Comunitaria se caracteriza por ser un grupo de ayuda mutua, un espacio de palabra, escucha y construcción de vínculos, con la intención de ofrecer apoyo a individuos y familias que viven en situación de stress y sufrimiento sicológico.
A Terapia Comunitária se caracteriza por ser um grupo de ajuda mútua, um espaço de palabra, escuta e construção de vínculos, com a intenção de oferecer apoio a indivíduos e famílias que vivem em situação de stress e sofrimento psicológico. *******
La Terapia Comunitaria es un espacio común donde se busca compartir experiencias de vida y sabiduria de forma horizontal y circular. A Terapia Comunitária é um espaço comum onde se busca compartilhar experiências de vida e sabedoria de forma horizontal e circular. ********
Cada uno se transforma en terapeuta de si mismo cuando escucha las historias de vida que allí son relatadas. Cada um se transforma em terapeuta de si mesmo quando escuta as histórias de vida que ali são relatadas. ******* En este video, el creador de la Terapia Comunitaria habla sobre el metodo, los fundamentos, la pratica, los resultados. Neste vídeo, o criador da Terapia Comunitária fala sobre o método, os fundamentos, a prática, os resultados. *******
AComVivência TC
O ComVivência é um espaço dedicado ao idoso, que tem o intuito de assistir, cuidar e orientar aquelas pessoas que já alcançaram a melhor-idade, onde poderão desfrutar de todo o conforto, tranquilidade, atenção e carinho de todos que o cercam, seja família, equipe e/ou amigos.
Nossa equipe é formada por profissionais gabaritados, motivados e dedicados a atender de forma eficaz e acolhedora
TERAPIA COMUNITÁRIA (TC)5
Adalberto: ... Para ser um terapeuta comunitário nós temos um perfil. Não precisa ter nenhuma capacitação anterior, basta ser uma pessoa envolvida com o trabalho social... ###
A Terapia Comunitária se caracteriza por ser um grupo de ajuda mútua, um espaço da palavra, escuta e construção de vínculos, com o intuito de oferecer apoio a indivíduos e famílias que vivem em situações de estresse e sofrimento psíquico.
Na terapia comunitária, cada um torna-se terapeuta de si mesmo, a partir da escuta das histórias de vida que ali são relatadas.
É um espaço de inclusão e de valorização das diferenças e dos referenciais positivos de cada indivíduo. Ela promove a integração das pessoas, a construção da dignidade e da cidadania, contribuindo para a redução dos vários tipos de exclusão.
Aqui, o criador da Terapia Comunitária fala sobre o método, fundamentos, a história e resultados.
Associação dos Mestres e Terapeutas Reiki
USUI SHIKI REIKI RYOHO
32 Perguntas e Respostas

1-Reiki é religião? Não. Faz parte da medicina oriental é no Brasil está entre as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Pública. Reiki é uma terapia holística transmitida pelas mãos, vinda do Tibete, levada para o Japão através do Mestre Mikao Usui. Do Japão veio para o Havai (Hawaii) através da Mestra Hawayo Takata. Do Havai se espalhou pelos Estados Unidos e pelo mundo pelo alunos da Mestra Takata. Não tem vínculo algum com religião embora tenha conexão com o sagrado porque tudo é sagrado/divino. A terapia é constituída de quatro níveis, todos eles com iniciações (Reiju) presenciais, curso teórico e prático. Não tem nada a ver com mistificação e não é corruptível, isto é, ninguém reinventa. Reiki não tem nada a ver com “fluidos vitais”, “ectoplama”, “bons fluídos”. Reiki não é fluido. Não é denso como a energia canalizada entre espíritos e médiuns-espíritas, que alguns autores tentam confundir os leitores a esse respeito. Para entender as diferentes formas de energia, leia o artigo neste site chamado “Qi, Chi, Ki ou Prana?”. http://www.mestres.org/qi-chi-ki-ou-prana
2-Reiki é magia? Não, nem é espiritismo. É um conhecimento milenar contido na Medicina Tradicional Oriental, com registros no Tibete que datam do Século VII, passado de mestre para aluno, de mão em mão, através de iniciações presenciais, por mestres credenciados. Não tem a menor conexão nem pode ser utilizada pela magia porque os símbolos Reiki são codificados seguramente em forma de portais e não podem ser alterados nem manipulados para trabalhar com os anjos caídos, devotos da magia. Só pessoas ignorantes falam de iniciação à distância, isso não é possível em Reiki.
Falar de iniciação à distância é o mesmo que dizer que flores de plástico têm perfume. Quem fala de iniciação de Reiki à distância deve ser ignorado. Existem muitos falsos “sistemas de Reiki”, por exemplo, o chamado “Reiki Desmistificado” e o chamado “Reiki Essencial” foi inventado por uma mestra que vende todos os quatro níveis em um só dia, o que é impossível na Terapia Reiki. Existem, sim, várias formas de transmissão (transmissão não é iniciação) de energia, mas energia também existe de várias fontes como energia de carvão, energia nuclerar, etc. Reiki só existe um, que foi codificado pelo Mestre Mikao Usui. Norte-americanos inventaram e registraram “sistemas de Reiki” para ganhar dinheiro, apenas. Alguns brasileiros estão tentando fazer o mesmo, mas isso é igual a flor de plástico, puro carma negativo.
A Iniciação (Reiju) modifica o campo eletromagnético do iniciado para sempre. Iniciações existem em todas as tradições humanas. O envio de Reiki a distância, isto é, a transmissão, não modifica o campo eletromagnético de quem recebe. Apenas equilibra a pessoa e promove o resgate da saúde. Até o Mestre Jesus teve que ser iniciado por João Batista e depois passou por várias outras iniciações no Egito, para se preparar para a sua missão na Terra. Leia mais em: http://www.mestres.org/reiki-nao-e-magia.
3-Como você prova que Reiki funciona? Não é o terapeuta ou o mestre Reiki quem tem que provar se a técnica funciona. Se alguém tem dúvida, é só deitar numa maca e deixar o profissional fazer a transmissão energética. Quem disser que não sentiu a transmissão de energia só há duas razões: quem aplicou não foi iniciado em Reiki ou quem aplicou foi iniciado e quem se submeteu e diz que não sentiu nada está mentindo. Reiki é real, imediato. Qualquer pessoa esquenta as mãos se esfregar uma na outra. Mas, o calor do Reiki não é igual ao calor de esfregar as mãos. A transmissão não depende de quem está aplicando. O transmissor é como um bambu ôco, um fio que transmite a Energia Vital Universal. É muito comum o cliente dormir na maca e dizer que não sentiu nada, claro! Mas acorda diferente. Não há mistério nisso. A linguagem da Energia Vital Universal é holográfica, invisível ao olho comum, mas perceptível e até pode ser medida com aparelhos elétricos e manuais. Leia mais sobre outras formas de energia.
4-Reiki é especialidade médica? Não, impossível. Reiki trabalha com a Energia Vital Universal, invisível, e as coisas invisíveis, como acupuntura, não têm nada a ver com a Medicina Oficial Brasileira, isto é, a medicina alopática. A recomendação da Organização Mundial da Saúde para que os governos facilitem o acesso do povo a essa técnica, desde 1983, é exatamente por se tratar de uma técnica popular, holística, não-médica, mas de interesse da saúde pública.
O nome oficial dessa categoria, dada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é: ATIVIDADES DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE HUMANA, código 8690-9/1 (Serviços de Reiki). Leia mais em: http://www.mestres.org/hello-world.
5-Reikiano pode prescrever? Não. Reikiano só utiliza as mãos. A Terapia Reiki não tem conexão alguma com remédios farmacêuticos. Embora a técnica atinja os órgãos físicos, ela atua primeiramente nos corpos sutis, energéticos, invisíveis aos olhos de quem não tem vidência. Se o terapeuta percebe que o cliente precisa de outra ajuda para a sua saúde física, mental e emocional, deve encaminhá-lo a outro profissional especializado porque isso não tem a ver com a profissão de Terapeuta Reiki. Reikiano não prescreve nada. Recomendamos que o Mestre Reiki estude a Terapia Floral, que casa muito bem com Reiki, mas não é uma exigência. É uma recomendação porque floral é registrado no Brasil como complemento alimentar e atua nos corpos sutis.
6-Reiki pode ser aplicado em hospitais? Sim. Veja neste site exemplos de vários hospitais que já trabalham com Reiki, mas com para isso o Terapeuta Reiki precisa ser legalizado junto a uma Associação da sua classe de Terapeuta Reiki. A família ou o doente têm o direito de solicitar esse serviço. Reiki já é uma terapia aplicada e autorizada em vários hospitais da rede pública em Brasilia (DF), Fortaleza (CE) e em vários países, porque facilita a cicatrização, estanca sangue, melhora a auto-estima de quem recebe, e com isso apressa a recuperação das pessoas doentes e hospitalizadas. Esta Associação já iniciou vários enfermeiros e médicos, que não precisam colocar nos cartões que são reikianos.
7-Existe iniciação à distância? Não. A iniciação só existe presencial, individual, com o toque físico no aluno pelo mestre credenciado. A técnica foi criada desta forma e não pode ser modificada. Se você foi vítima da falsa promessa de iniciação à distância procure um mestre imediatamente para lhe iniciar. No momento da iniciação o mestre abre a aura do aluno, coloca os símbolos sagrados e sela para sempre. Todos os fios energéticos dos sete corpos do aluno são alterados pela iniciação. Só confunde isso quem não é mestre. E há muitos falsos mestres vendendo certificados. Temos uma lista deles, inclusive de sites, no Brasil e no exterior. Os falsos mestres têm vida curta e a prosperidade é cortada com o tempo.
8-Reiki pode ser transmitido à distância? Sim, transmissão é diferente de iniciação porque a transmissão não mexe com os fios sagrados e energéticos dos corpos sutis de quem recebe e a iniciação mexe. Na transmissão da energia à distância, que só pode ser feita por quem tem o nível dois, o aluno pede permissão ao Eu Superior de quem vai receber e envia. É como ligar para um telefone celular. Você liga e fala com a pessoa mas não pode apagar ou mexer no número nem no telefone da pessoa. Só confunde isso quem não é mestre.
9-Fui “iniciado” à distância, o que fazer? Você pode ter sido iniciado em qualquer coisa, menos em Reiki. Procure um mestre credenciado para ser iniciado porque seja lá o que for que você recebeu à distância pode lhe trazer muitos problemas espirituais, psicológicos (depressão) e inclusive adoecer com a energia pessoal do falso mestre. Temos vários casos de pessoas que adoeceram depois de serem “iniciadas” por pessoas que compraram certificados na internete ou que dizem ter sido iniciadas a distância. Procure ler sobre vampirismo e efeitos da magia negra, estes sim, atuam à distância.
10-Comprei um livro sobre Reiki, posso trabalhar? Não. Os símbolos só funcionam com quem é iniciado presencialmente por um mestre iniciado. O sistema foi criado assim e ninguém pode modificar. Nós não aprovamos a publicação dos símbolos nem o uso decorativo deles. Lembre-se que a profissão é legalizada e a lei pode ser aplicada contra quem infringir as regras, porque a técnica já é caracterizada como de utilidade da saúde pública. O livro é como um carro parado sem motorista habilitado.
11-Evangélico pode receber Reiki? Sim, qualquer pessoa, animal e planta pode receber Reiki. Quem levou a Mestra Takata para dar cursos no continente Norte-Americano foi uma Pastora Evangélica e os cursos foram dados dentro da igreja. Como Reiki é uma técnica holística de saúde pública, não há o que temer. Não é religião, não interfere na fé de ninguém, não tem mistificação e não se mistura com nada. A Bíblia faz inúmeras referências à cura pela imposição das mãos.
Veja: Atos dos Apóstolos 8:18 (”E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo…”), Hebreus 6:2 (”E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno”), Timóteo 4:14 (”Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério”). Jesus curava as pessoas pela imposição das mãos, com técnicas que ele aprendeu em Luxor, Egito, e em monastérios da Índia. Se seu líder espiritual lhe deu uma lista de proibições afirmando que energia vital não é coisa de Deus e você aceita, está na hora de fazer terapia! A base de tudo no Universo, inclusive no Planeta Terra, é energia e até a ciência já sabe que a Energia Vital Universal produz o efeito da cura é transmissível tanto para pessoas como para animais, plantas, lugares, pensamentos, células… É a Energia Vital do Universo. Um dos mais famosos e respeitados mestres Reiki de New York, EUA, é um pastor evangético, que já trabalha há 30 anos com Reiki. Chama-se Reverendo Ramsey.
12-Fui iniciado e vivo doente. Parece que Reiki não funciona comigo… Isso é muito comum aconteceu em quatro situações:
a) Você caiu no conto da falsa iniciação à distância;
b) O mestre que lhe iniciou fez um curso às pressas e não soube fechar o circuito elétrico que produz a faisca que imprime os símbolos no seu DNA;
c) O mestre que lhe iniciou coloca vários alunos numa sala e faz “iniciação coletiva”;
d) O mestre que lhe iniciou não selou a iniciação porque não sabe selar;
e) A pessoa que vendeu o certificado para você não é mestre Reiki. A iniciação simplesmente não acontece;
f) O mestre que lhe iniciou inicia muitos mestres e tem mais mestres iniciados por ele do que alunos no Nivel I. Isso atrapalha a energia do Mestre;
g) O “mestre” que lhe “iniciou” fica nervoso quando alguém pergunta sobre a linhagem de Reiki dele, fica agressivo e questiona a validade das entidades e escolas de Reiki. Também é comum essa gente dizer que “meu curso é apoiado pela universidade tal”‘, “é a cura do Espírito Santo”, diz que “ninguém pode provar a linhagem da Takata”, etc. Isto é, você procurou a pessoa errada e agora tem problemas.
A maioria dos alunos assim “iniciados” saem de lá como se nada tivesse acontecido e ainda adoecem. Há casos de pessoas que sentiram dores profundas. Se é o seu caso, procure outro mestre que toca cada aluno na iniciação. Há muitos falsos mestres por ai, alguns sequer têm endereço fixo mas outros têm sites, dão certificados, se dizem representantes de universidades estrangeiras e até oferecem cursos à distância. Os falsos mestres cobram preços bem atrativos porque não têm o que perder e facilmente acham a quem enganar. Denuncie o falso mestre!
13-A- O que é mestre? - Mestre é o estudioso que atingiu a um grau elevado de conhecimento mas que está sempre aberto ao que é novo e desconhecido com a finalidade de investigar, verificar o que precisa ser atualizado e ir em frente, sempre se renovamento, aprendendo, estudando com humildade e mansidão. O mestre passou por iniciações e treinamentos presenciais, se honra a sua linhagem assim como os princípios básicos da Terapia Reiki. O diploma de mestre é só o começo de uma imensa jornada, que pode ou não se concretizar. No Egito antigo dizia-se que de acordo com a sabedoria do mestre e sua humildade no caminho do conhecimento é que ele/ela atrai a assistência espiritual para o trabalho, assim como os alunos e clientes. E a espiritualidade só trabalha com honestidade, bondade, mansidão e inteligência. O mestre de verdade não nega informações sobre linhagem e seu trabalho em geral. Pelo contrário, honra a linhagem. Com a legalização da profissão de Reikiano no Brasil, não há mais espaço para Mestre Independente. Se o mestre não é filiado a uma organização de classe brasileira, faça o seu curso com outro que seja. Exija do seu mestre o e-mail, endereço completo para correspondência, CPF, número de telefone.
13-B- Mestre dá curso sem material? Não. A Mestra Takata e seus primeiros alunos-mestres davam curso apenas oral, incentivando aos alunos a anotarem tudo. Com os mal-entendidos e as confusões que saíram desses cursos, cada um escrevendo da própria cabeça, os mestres decidiram fornecer o material já escrito. Os cursos sem material escrito facilitou as falsificações e mentiras em nome de Reiki. Os mestres filiados a esta Associação são obrigados a fornecer apostila e certificado para cada nível no dia da realização do curso. Aluno algum pode sair do curso sem seu material de trabalho, para a própria proteção da Terapia Reiki. Esse trabalho tem que ser original, carimbado pelo mestre. Nenhum mestre está autorizado a fornecer cópia de apostila a aluno. Tem que ser original. Quem trabalha com energia ou é honesto por natureza ou a natureza retira essa pessoa do caminho.
14-A- Como posso saber se o mestre é credenciado e está em dia com suas obrigações? O certificado de filiação e a Carteira Nacional de Terapeuta Reiki tem data de validade. O nosso certificado não pode ter razura alguma. Nosso Departamento Jurídico toma as providências cabíveis. Entre em contato direto com a Associação pelos e-mails ametereiki@gmail.com ou ametereiki@yahoo.com.br. O registro de filiação é renovado anualmente. Quem não renova é automaticamente descredenciado. Se você não é filiado, uma forma de checar a honestidade do seu mestre é pedir a ele/ela a linhagem dele/dela por escrito e enviar para cá. Nós checamos e lhe daremos a resposta. Quem caiu no conto da “iniciação” à distância não tem linhagem. Leia mais sobre a necessidade de pertencer a uma entidade da classe de Terapeutas Reiki e não a um sindicato generalizado.
14-B- Meu mestre é independente e agora? A categoria de Mestre Independente existia antes da legalização da profissão porque alguns mestres não viam sentido de se filiar a sindicatos generalizados. Mas, agora que a profissão é legal, não há motivo para um profissional não ser filiado a uma entidade de sua classe profissional e ter um registro. O mestre independente pode muito bem se filiar a uma endidade, comprovando a linhagem. Há que se ter cuidado com instituições que não exigem a linhagem já que esta terapia é de origem oriental e a linhagem é pré-requisito básico. Exija do seu mestre os seguintes dados: endereço completo, telefone, e-mail, comprovação que ele ou ela pertence a uma entidade de classe brasileira legalizada. Quem esconde dados não merece confiança. Não faça curso com quem não tem endereço fixo e possa provar o endereço. Não se vincule a quem põe em risco a sua honestidade. Diga de onde você vem que eu lhe digo que você é!
14C - Mestre Reiki não paga anuidade nem encomenda de certificados? É preciso ter muito cuidado com Mestre Reiki que entra em confusões, não paga contas, não paga anuidade, mente, provoca difamações de colegas da classe, dos próprios mestres que lhe iniciaram e também da própria instituição que está filiado, como aquele ditado “cuspir no prato que comeu”. A linha divisória de quem trabalha com a luz e atravessa o outro lado da luz é como um fio de cabelo. Reiki é acima de tudo harmonia. Sem harmonia o mestre ou o terapeuta Reiki afunda. Quem cospe no prato que comeu está ou já atravessou para o outro lado da luz.
15-A-Há prazo entre os níveis de Reiki? Sim, e isso é um assunto seríssimo. É de extrema importância o mestre obedecer aos prazos de iniciação entre um nível e outro. Energia precisa de tempo para assentar e cada pessoa tem seu próprio tempo. Se o aluno faz um nível atrás de outro sem o prazo necessário para praticar e assentar a energia pode adoecer, aprende tudo pela metade e isso pode trabalhar contra a reputação do próprio mestre. O novo mestre também precisa dar inúmeros cursos no nível Um para poder ensinar no nível Dois e assim por diante. A Associação recomenda que o aluno de nível 3-A só seja iniciado mestre com o prazo mínimo de uma ano e meio, SE o candidato estiver realmente preparado emocionalmente para isso. Tem aluno que não está preparado para o Mestrado mesmo depois de 3 a 5 anos no nível III-A. Não adianta forçar a barra. A energia é inteligente. Há pessoas que precisam de um prazo de até cinco anos para serem iniciadas como mestre. Cada caso é um caso e o mestre precisa ter ética profissional e discernimento — há mestres que iniciam por iniciar e isso é compra de carma negativo. Lembre-se que a pressa é inimiga da perfeição.
15-B-Posso iniciar três níveis em um dia só? - Não, jamais. Desconfie sempre de tais ofertas. É preciso cumprir os prazos e initervalos entre um nível e outro. Existe também a necessidade física de assentar a energia. A energia provoca alterações físicas, mentais, emocionais e espirituais no DNA, nas células, na memória celular e cada pessoa tem um sistema energético diferenciado. No sistema Karuna Reiki o aluno pode ser iniciado nos níveis I e II no mesmo dia porque o pré-requisito é que já tenha o Nível II do sistema Reiki Usui Tradicional ou Reiki Usui Tradicional e Tibetano. Só iniciamos o mestre em Karuna se o aluno já é mestre no Reiki Usui Tradicional ou no Reiki Usui Tradicional e Tibetano. É pura falta de conhecimento o mestre querer quebrar essa regra e pode estar colocando em risco não só a saúde do aluno como a própria reputação.
16-Como tirar um Alvará de Licença e Funcionamento do consultório? O Terapeuta Reiki filiado não necessita se associar a nenhum sindicato, desses que reúnem várias profissões, porque pela legislação brasileira você só precisa fazer parte de uma entidade criada, gerida, administrada pela sua própria classe profissional. Para a abertura de consultório ou de seu espaço de trabalho, o filiado deve procurar a Secretaria da Fazenda da prefeitura do município onde mora e solicitar um Alvará de Licença e Funcionamento. Quem mora no Distrito Federal vai até a Secretaria de Administração do GDF. O Certificado de Filiação é o documento necessário, além dos de identidade, para o terapeuta requerer o Alvará de Licença e Funcionamento do consultório. Pelas vias normais e legais, não se tira alvará sem ser filiado a uma instituição de classe como esta Associação. É muito importante que se trabalhe legalizado, com a vantagem de poder pagar INSS já com o código da profissão que é 8690-9/01, criado pela Comissão Nacional de Classificação (CNAE), em janeiro de 2007. Cada filiado recebe da Associação um número de registro. Há obrigações a cumprir com Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. Passo a passo: a) Preencher formulário de Consulta Prévia para Alvará de Funcionamento de Consultório; b)Receberá lista de documentação a ser apresentada para receber o Alvará; c) O interessado deve saber qual a razão social do futuro escritório, isto é, dar um nome ao consultório, que pode ser seu próprio nome; d) O Terapeuta deve apresentar, entre outros documentos de identidade, cópia do certificado de filiação à associação; Dê uma olhada no código dessas novas profissões, aprovadas pelo Ministério do Trabalho, assim como na lei que inclui terapias alternativas no SUS. Endereço da Secretaria de Administração do GDF - Brasília: Setor Bancário Norte (SBN), Quadra 02, Bloco K, Ed. Vagner, (Em frente ao Ed. Via Capital), Telefone 61-33275101.Funciona de segunda a sexta, de 09 às 17 horas, sem horário para almoço.
17 - Aplica-se Reiki em animais e plantas? Sim. Faça você mesmo o teste. As plantas e os animais adoram Reiki. Você coloca o animal de estimação no colo, conecta-se com a Energia Vital Universal do Reiki e vai mudando de mão de acordo com a reação do animal. Se for um animal grande, tipo cavalo, você fica em pé e aplica na cabeça do animal. Nas plantas você coloca as mãos sobre eles e aplica, por uns dois a três minutos. Aplica-se Reiki em tudo que existe.
18 - Criança pode ser iniciada em Reiki? Sim. Dependendo da criança. Devido a necessidade de compreensão da técnica, é mais apropriado iniciar crianças após os 12 anos de idade e somente até o nível Dois. Não é recomendado iniciar mestres de menor idade por causa do amadurecimento emocional necessário a um mestre, além dos conhecimentos gerais que um mestre deve ter e que só se adquire com a maturidade e a escolaridade.
18A - Posso iniciar no mestrado um aluno menor de 30 anos de idade? Pode, mas não deve. Só aos 24/25 anos de idade é que o homem tem todas as partes físicas do cérebro completadas. Dependendo do meio-ambiente, da escolaridade, da alimentação na infância e adolescÊncia, e de uma série de outros fatores (por exemplo, se ele já foi viciado em maconha/drogas), o cérebro retarda esse complemento físico. A mulher só aos 23 anos de idade é que ela passa a ter o cérebro completo. Entre 23 e 30 anos, tanto o homem quanto a mulher precisa amadurecer emocionalmente. Há pessoas que mesmo depois dos 30 são imaturas e presas a fases da vida, como a adolescência. Então, só se deve iniciar um mestre depois dos 30 anos de idade, se o (a) candidato (a) for uma pessoa madura, centrada, que sabe o que quer da vida, dedicado ao Reiki, que não entra em brigas nem é um revolucionário (a). Aquela pessoa que está sempre contestando o conhecimento ou trabalhando com todo tipo de energia ao mesmo tempo não é recomendável. Esta Associação já teve experiências negativas com mestres menores de 30 anos e por isso não recomenda que pessoas menos de 30 sejam iniciadas no Mestrado. Se você iniciar menores de 30 anos, a responsabilidade é sua, do seu nome, da sua reputação. Se tiver dúvidas sobre isso consulte a Associação.
19 - Preciso fazer curso de vários sistemas de Reiki? Não. Você só deve fazer cursos de Reiki Usui Tradicional e Reiki Usui Tradicional e Tiberano. O sistema Reiki Karuna requer que o aluno tenha os níveis I e II do Reiki Usui Tradicional ou do Reiki Usui Tradicional e Tibetano para ser iniciado. A Mestra Barbara Brennan, aluna direta de Takata que usou o Sistema de Reiki Usui Tradicional para criar o que ela chamou um sistema de cura chamado “Mãos de Luz”, como é conhecido no Brasil, não colocou a palavra Reiki no sistema que ela inventou porque ela sabia que não existe um sistema alternativo de Reiki, mas sim o Sistema Tradicional recebido pelo Mestre Mikao Usui, assim como foi recebido pelos monges tibetanos desde o Século VII. Alguns supostos “mestres” norte-americanos inverteram alguns símbolos de Reiki Usui, copiaram outros de pirâmides e escritos antigos e “inventaram” sistemas que eles chamam de Reiki e isso causou até morte. Pesquise. Leia mais sobre a morte de pessoas que inverteram símbolos e se deixaram “iniciar” por pessoas esquisofrênicas. Há no Brasil e em outros países muitas coisas com o nome de Reiki, que você não precisa colocar no seu corpo espiritual. Leia mais em: http://www.mestres.org/o-que-e-teramai-seichem.
20 - Reiki provoca cansaço no mestre ou no terapeuta? Não. Se você é mestre ou terapeuta e fica cansado ou doente depois de um atendimento com Reiki, ou “pega” os problemas da pessoa que você aplicou Reiki, então você está fazendo tudo errado e precisa de reciclagem. Faça reciclagem com outros mestres, pode ter havido falha na sua iniciação. Se você é terapeuta Reiki e fica doente depois do trabalho, então o seu mestre pode não ter selado corretamente a sua iniciação ou você não recebeu ainda treinamento para “soltar” as energias no momento certo. Faça uma reciclagem com outro mestre e se certifique que ele sabe iniciar e selar a iniciação. Reiki é uma terapia de cura, não de adoecimento. Por isso que é muito importante fazer reciclagem de todos os níveis, com o próprio mestre ou com outro.
21 - Depois que fui iniciado apareceram mil coisas na minha vida… Quem é iniciado em Reiki corretamente começa a mudar a vida completamente para melhor. As mudanças positivas do Reiki acontecem gradativamente depois das iniciações. Todo iniciado em Reiki fica mexido e começa a ser trabalhado seus ganchos emocionais desta e das demais vidas. A mexida fica mais acentuada a partir do Nivel II. Quanto mais você se aplicar Reiki e praticar os símbolos, mais rapidamente vai desenganchar tudo e você terá saúde plena, cheia de prosperidade. Reiki muda a vida das pessoas tocadas, para melhor! Se alguém lhe diz que a vida piorou depois do Reiki, essa pessoa NÃO foi iniciada em Reiki por um mestre credenciado.
22 - O Mestre Reiki e o Terapeuta Reiki precisam fazer terapia? Sim. Todo ser humano precisa fazer terapia porque todo ser humano precisa de alguém com habilidades técnicas para conversar, se expor, ser olhado, refrescar seus horizontes — inclusive psicólogos, médicos, enfermeiros, psiquiatras, policiais. Quem se aplica Reiki diariamente o conteúdo emocional vem à tona e na maioria dos casos é dissolvido. Mas há pessoas que precisam mesmo de terapia para deixar aflorar o conteúdo emocional, limpar a mente e os canais energéticos a fim de prestarmos um serviço isento de ego individual e “poder” pessoal muitas vezes equivocado, fora do tempo, mal-direcionado. Muitos dos “inventores” de técnicas energéticas, alguns inteligentes, são pessoas extremamente complicadas, mal-trabalhadas, presas a seus mundinhos mesquinhos, controladores. Paralelo a tudo isso há os inúmeros casos de profissionais “acompanhados” de obsessores (obsessão espiritual é um conhecimento antigo, contido em todas as tradições e em vários continentes, inclusive na Biblia. Não é uma coisa inventada pelo espiritismo.
23 - Quanto cobrar pela consulta, sessão e pelos cursos? - Nas gravações e entrevistas com a Mestra Takata ela conta que vendeu a única casa que tinha para pagar o mestrado dela. Na verdade o mestre dela fez isso para ver se ela realmente estava comprometida de coração com a técnica. É tanto que ele saiu do Japão e passou um ano acompanhando ela no Havai, de graça, para se certificar que ela repassaria a técnica sem erros. Esse pensamento é bem oriental e muitos norte-americanos fizeram confusão. A Terapia Reiki é um trabalho, um técnica de saúde holística desvinculada com religião e todos os traumas que a Religião Católica tem com dinheiro. O Terapeuta ou o Mestre não cobra pela energia, que é gratuita. Cobra pelo trabalho, pelo tempo e dedicação. Sendo hoje uma profissão legalizada pelo Governo Brasileiro, o Terapeuta Reiki cobra como qualquer outra terapia, de acordo com o nível financeiro da região onde trabalha. Além das despesas com estudo e aperfeiçoamento contínuo, quem trabalha com esta Terapia tem despesas com a estrutura do trabalho, material, luz, etc. Naturalmente o Terapeuta poderá abrir espaço na sua agenda para atender gratuitamente a pessoas necessitadas que o procuram e isso é uma decisão pessoal, como em toda profissão. Em termos de Brasil, cada região tem seus limites de cobrança para todas as terapias. Você deve verificar qual a média de cobrança das consultas, dos tratamentos, dos cursos entre os mestres credenciados da sua cidade. Para os cursos, faça uma média de custos, incluindo apostila e todo o material. Lembre que você paga anuidade da Associação, luz, telefone, aluguel do consultório, tudo deve ser levado em conta. Lembre-se que é preciso respeitar a comunidade de mestres de sua cidade e região. Não vá colocar preços menores para chamar alunos. Os seus alunos já estão definitos pelo universo, ninguém toma aluno de ninguém, assim como não é ético cobrar preços baixos só porque você tem coisas para resolver emocionalmente. Respeite a comunidade de mestres da sua região, mesmo se houver diferenças pessoais entre vocês. Alguns mestres nordestinos têm dificuldade de cobrar porque ainda não se soltaram da programação implantada no inconsciente coletivo ligada à pobreza e a miséria, desde os senhores de engenho. Ricos e coloniadores, repetiam para os escravos que eles eram apenas escravos, com a mão da Igreja. Hoje essa programação é realimentada pelos políticos e interesseiros, apesar da riqueza daquela região brasileira e do seu povo maravilhoso.
24 - Quero trabalhar gratuitamente, como fazer? - Se você quer trabalhar gratuitamente, isto é, não quer cobrar pelo seu trabalho, seu tempo e sua dedicação à Terapia Reiki, esta Associação sugere que você procure um hospital público, um abrigo de pessoas da terceira idade, um orfanado, uma escola pública, quem sabe uma detenção. Procure os responsáveis e se ofereça como voluntário (a). Em Brasilia, o trabalho voluntário em hospitais e creches, inclusive de alguns Mestres e Terapeutas Credenciados nesta Associação, está sendo um sucesso absoluto e todos os lados estão felizes. Lembre-se que todos nós nascemos para sermos felizes, respeitando sempre o espaço de outras pessoas porque a decisão de cobrar ou não pelo trabalho é só sua.
25-A-O que ensinar nos cursos de Reiki?
No Nível I - A história do Reiki; a importância da linhagem e a sua linhagem; o que representa cada nível; a simbologia da palavra Reiki em japonês; o que é Reiki; os 21 dias; a história de Mikao Usui e de Takata; como e onde aplicar Reiki; qual é a vibração do nível I; os benefícios do Reiki; Reiki como terapia de autocura; o autotratamento; o equilíbrio dos chácras; a questão do dinheiro; os princípios do Reiki; as posições de aplicação do tratamento completo; Evitar encher as apostilas de cópias de textos de autoajuda publicados na internete ou de apostila de outros mestres. O aluno deve sair do curso sabendo o que é chácra, cada um deles, para que servem, onde se localizam e a que órgãos estão relacionados. Incentive o estudo de anatomia. Uma vez mestre, você precisa ser original. Se você tiver dificuldade, fale com a Associação. Não há a necessidade de você mostrar ao aluno que sabe tudo na vida. Atenha-se à técnica do Reiki. O aluno precisa ser incentivado a buscar o conhecimento na leitura por si mesmo. O curso deve ter a duração mínina de 12 horas, mas o ideal no Nível I são dois dias de teoria e prática. Não deixe o aluno sair do curso sem praticar na sua frente e com dúvidas.
No Nível II - Verificar se o aluno sabe tudo o que precisa sobre Reiki, chácras e se faz autoaplicação todos os dias. Verificar a data do curso de nível I para ver se ele está dentro do prazo necessário entre os níveis. Pedir cópia do certificado de nível I se o aluno fez com outro mestre. Tirar todas as dúvidas do nível anterior antes de ensinar o nível II. Explicar o que é o nível II; explicar o autotratamento com os símbolos; promover a memorização dos símbolos; praticar o envio de Reiki à distância; A aplicação em pessoas, animais, plantas, lugares e situações sociais; os símbolos sagrados, um por um, só passando para o Número II quando tudo estiver claro sobre o Número I e assim por diante. Fazer exercícios de aplicações a distância, inclusive com antepassados e a linhagem; Técnica do Caderno e da Caixinha; falar sobre os meridianos e da circulação de energia; a vinculação dos chácras aos meridianos; como tratar problemas emocionais desta e das vidas passadas; por que fortalecer os órgãos e vísceras; DNA sutil; Desprogramação emocional, mental e celular; a natureza da doença. O curso pode ser dado em dois dias porque neste nível o aluno precisa praticar na sua frente para evitar que “inventem” coisas que comprometam a sua reputação de mestre e da técnica. Este curso é o mais puxado de todos e o mestre pode estabelecer um estágio supervisionado para garantir que a técnica foi aprendida.
No Nível III-A não se ensina o símbolo número 4. O que ensinar a nos Níveis III-A e III-B, consultar a Associação, que só passa essas informações desse conteúdo aos mestres associados. Diga não aos copiadores de apostilas!
25-B-Ensina-se no Mestrado de Reiki: Fundamentos da Terapia Reiki Nivel I – 5 créditos, 12 horas/aula; Fundamentos da Terapia Reiki Nivel II – 10 créditos, 22 horas/aula; Fundamentos da Terapia Reiki Nivel III-A, 5 créditos, 12 horas/aula; Fundamentos da Terapia Reiki Nivel III-B, 20 créditos, 44 horas/aula; Fundamentos do Atendimento Terapêutico, 20 créditos, 44 horas/aula; Estudos da Ética Profissional, 1 crédito, 01 hora/aula; Legislação sobre Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Pública, 03 créditos, 3 horas/aula; Técnicas de tratamento com Reiki presencial e à distância, 10 créditos, 10 horas/aula. Estágio Supervisionado, 100 créditos, 365 horas/aula; Monografia, 100 créditos, 365 horas/aula. Total de créditos: 274. Total de horas/aula: 878 horas/aula. Nota do Mestrado, valores de 07 a 10, nota mínima para aprovação: 07. Nota da Monografia, valores de 07 a 10, nota mínima para aprovação: 07 Histórico Escolar é impresso nas costas do Certificado de Mestrado, incluindo as notas, rubrica do mestre e assinatura do aluno. O prazo de entrega da monografia é um ano após a iniciação de mestrado, quando a Associação dá nota do Mestrado, conforme os valores acima. A monografia pode ser publicada se o mestrando desejar. O conteúdo das matérias acima só é revelado a mestres filiados.
26-O que é linhagem? É o pré-requisito básico para o Mestre Reiki. A primeira coisa que se deve verificar no Mestre é a linhagem dele. Se ele ou ela se recusar a apresentar a linhagem, procure outro mestre. Quem se recusa a apresentar a linhagem pode não ter uma linhagem. Esta Associação já tem inúmeros casos registrados de “mestres” que ficam irritados quando se pede a linhagem deles e uma coisa eles têm em comum: não são mestres! Se o mestre não sabe direitinho de onde ele/ela vem, na linhagem de mestres, desde Mikao Usui, então, procure outro mestre. “Quem não sabe de onde vem, não sabe para onde vai e nem saberá quando chegar aonde tem que ir” — ditado chinês. Isso é fundamental nessa terapia. Todas as terapias energéticas orientais e até as que não são energéticas, como as artes marciais, são passadas de mestre para aluno, presencialmente — a linhagem só é passada pelas mãos na hora da iniciação. Nas energéticas, como Reiki, isso é básico e imprescindível. Então, linhagem é a lista dos mestres que vieram antes do seu mestre e isso você precisa saber para evitar que você caia no golpe da falsa iniciação à distância. Quem não sabe a linhagem ou esconde a linhagem, pode não ser mestre e isso você precisa checar mesmo! Se você tem dúvida, investigue mestre por mestre da linhagem. Esta Associação investiga a linhagem de todos os candidatos à filiação. Para pertencer a esta Associação, você precisa ser reikiano de verdade, ser correto e saber muito bem o que é ética e bons costumes. Linhagem é honraria!
27- Tenho que tirar jóias e cintos para receber ou aplicar Reiki? Não. Só se eles estiverem apertando você ou o cliente disser que está sendo incomodado por uma jaqueta pesada, jóias, cinto, gravata, sapatos, óculos, essas coisas que se pode retirar sem se perder a compostura. Então você sugere que o cliente retire o acessório antes de deitar na maca. Não há outro motivo para retirar esses acessórios para aplicar ou receber Reiki porque a Energia Vital Universal de Reiki atravessa e harmoniza qualquer material, mesmo os acessórios pessoais.
28 - Reiki é canalizado em Centro Espírita? Não. Reiki e Passe Espírita são formas diferentes de canalizar energia. A energia que ilumina o seu quarto é a mesma que faz um avião voar? Tudo é energia, certo? Mas são bem diferentes suas formas! Por que será que espíritos que baixam em terreiros de Candomblé não têm permissão para baixar em um Centro Espírita Kardercista e vice-versa? Cada espaço tem sua energia própria, certo? Cada um faz um trabalho de acordo com sua especialidade, certo? O passe espírita usa o fluido vital do passista (energia dos alimentos e líquidos que o passista utiliza no dia-a-dia). Reiki não utiliza fluidos vitais nem ectopasmas (forma líquida de energia vital extraída do corpo físico, isto é, o Qi dos alimentos sólidos e líquidos do passista). Se você disser que fluido vital e ectopasma são formas líquidas, por exemplo, diremos que a forma da energia Reiki é seca, mais leve e mais sutil que o passe magnético-fluidico. Cada tipo de energia tem seu objetivo certo, assim como cada metal tem seu nível de condutividade de energia. Alguns dos membros desta associação trabalharam muitos anos como passistas e sabem muito bem a diferença entre Reiki e Passe, fluido vital e as demais formas de energia Qi (ki) — todas recomendáveis. Só quem precisa estudar confunde essas coisas. Não basta copiar afirmações alheias, é preciso experimentar… Algumas seitas acreditam que quem não pertence a elas não será salvo, não é mesmo? Alguns espíritos não têm a menor idéia do que é morte, quanto mais de Reiki. O reikiano não deve se atrelar a esses “achados” de alguns escritores que falam sobre Reiki baseados no “ouvi dizer” ou que alguns espíritos disseram… Reiki está acima disso tudo e esse conhecimento tem cerca de 18 séculos de existência. Ninguém reinventa Reiki. Leia mais em: http://www.mestres.org/mande-reiki-para-que-ja-se-foi
29 - O Reikiano precisa saber sobre reencarnação, obsessão, tratamento espiritual? - Sim. O Reikiano deve atender a todo ser humano sem distinção de crença, raça, cor, religião, nível social e preferência sexual. Para isso, precisa estudar todos os aspectos que envolvem o ser humano, inclusive reencarnação, obsessão, tratamentos espirituais e o Brasil é um dos paises onde mais se escreve sobre esses e outros assuntos correlatos e a população é aberta a esse tipo de abordagem.
30 - Devo registrar meus certificados em cartório? Sim. Para ter validade no Brasil e no Mercosul, o certificado deve ser registrado no Primeiro Cartório de Registros, Titulos e Documentos, que em Brasilia fica na 504 Sul. Alguns cartórios só registram o certificado se esse for emitido ou tiver o carimbo de uma instituição como esta Associação. Por lei, eles não podem registrar certificados emitidos por pessoas, ou seja, certificados emitidos pelo próprio mestre Reiki. Quem for para o exterior tem que registrar em cartório e depois levar para a embaixada ou consulado do país que vai e pedir para consularizar. Sem isso o certificado não tem validade no país que você vai. A mesma coisa é para mestres estrangeiros que emitem certificados para brasileiros. Sem o registro em cartório o certificado não tem validade. Se você tem um certificado falso pode passar por sérios problemas legais a partir de janeiro de 2007. Os certificados brasileiros têm que ser na lingua nacional.
31-Esta Associação é uma entidade filantrópica? Não. É uma entidade sem fins lucrativos, onde cada Mestre e Terapeuta filiado pode cobrar pelo seu trabalho individual, de acordo com os preços praticados em na região onde mora. Esta Associacao apoia varios trabalhos sociais e filantropicos em alguns estados do pais, mas toda a sua diretoria ‘e constituida de voluntarios que nada recebem pelo seu trabalho.
32) Certificado escrito em língua estrangeira tem validade no Brasil?
“O Código Civil Brasileiro estabelece que:
“Art. 224. Os documentos redigidos em língua estrangeira serão traduzidos para o português para ter efeitos legais no País.”3
A Lei dos Registros Públicos reafirma este conceito, ao estabelecer que:
“Art. 148. Os títulos, documentos e papéis escritos em língua estrangeira, uma vez adotados os caracteres comuns, poderão ser registrados no original, para o efeito da sua conservação ou perpetuidade. Para produzirem efeitos legais no País e para valerem contra terceiros, deverão, entretanto, ser vertidos em vernáculo e registrada a tradução, o que, também, se observará em relação às procurações lavradas em língua estrangeira.”
A mesma exigência surge no decreto 13.609/43, cujo artigo 18 estabelece que:
“Art. 18. Nenhum livro, documento ou papel de qualquer natureza, que for exarado em idioma estrangeiro, produzirá efeito em repartições da União, dos Estados ou dos Municípios, em qualquer instância, juízo ou tribunal ou entidades mantidas, fiscalizadas ou orientadas pelos poderes públicos, sem ser acompanhado da respectiva tradução feita na conformidade deste Regulamento.”
A tradução deve ser realizada por tradutor público juramentado, de acordo com o artigo 17 do referido decreto 13.609/41:
“Art. 17. Aos tradutores públicos e intérpretes compete:
a) passar certidões, fazer traduções em língua vernácula de todos os livros, documentos e mais papéis escritos em qualquer língua estrangeira, que tiverem de ser apresentados em Juízo ou qualquer repartição pública federal, estadual ou municipal ou entidade mantida, orientada ou fiscalizada pelos poderes públicos e que para as mesmas traduções lhes forem confiados judicial ou extrajudicialmente por qualquer interessado;”
Associação dos Mestres e Terapeutas Reiki - 2011
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