Alquimia das Ervas

Antes do surgimento da escrita, o homem já usava as ervas com o objetivo de se alimentar e também para fins medicinais, de cura mesmo das enfermidades.
Segundo pesquisas, as propriedades medicinais é um tratado médico desde 3.700 a.C., China, escrito por Shen Wung, um sábio imperador que fazia várias experiências com as plantas. Foi ele quem iniciou um processo de investigação o qual cada planta seria um remédio natural para cada enfermidade.
Com o passar do tempo, entram em ação os egípcios. Eles utilizavam as ervas na Medicina, culinária e até mesmo em embalsamentos. As ervas mais utilizadas por eles eram o tomilho, o coentro, o cominho, o alho, a cebola e elas estão presentes em nosso cardápio até os dias atuais.
Os primeiros agricultores da humanidade, os sumérios, Mesopotâmia, possuíam preciosas receitas que somente os sábios, os feiticeiros sabiam da tal importância. A eles devemos referências à erva-doce, beldroega e a alcaçuz. São também apresentadas diversas referências em nossa Bíblia a respeito das ervas, Antigo Testamento, fala-se muito das ervas como alimento e fins terapêuticos. Na Idade Média, ao redor das igrejas, mosteiros e conventos foram cultivadas várias ervas as quais eram utilizadas como alimento, bebida e medicamentos.
Já nos Estados Unidos, as ervas tiveram a devida importância entre a Revolução Americana e a República. Os cultivos mais destacados eram: a menta, o tomilho, a lavanda, o alecrim etc. Aqui no Brasil, as ervas iniciaram com os índios com a utilização da erva urucum. Eles pintavam o corpo para se livrarem das picadas dos insetos.
Em síntese, as plantas são indispensáveis não somente para a nossa saúde, mas também para a saúde de todo o planeta, pois sem as plantas seria um planeta sem vida. Para nos ajudar a entender melhor as propriedades, a importância, a utilização das plantas para o tratamento de doenças e a recuperação de nossa saúde em sua integridade está aí a nossa maravilhosa Fitoterapia.